Irã: Riade, Washington, Tel Aviv tentando justificar o ataque do Iêmen
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A Arábia Saudita, os EUA e o regime sionista, fazendo afirmações falsas, estão tentando justificar sua agressão contra o Iêmen, disse o alto comandante militar iraniano em uma entrevista a um canal de televisão iemenita.
(last modified 2018-08-22T15:32:58+00:00 )
Nov. 01, 2017 10:41 UTC
  • Irã: Riade, Washington, Tel Aviv tentando justificar o ataque do Iêmen

A Arábia Saudita, os EUA e o regime sionista, fazendo afirmações falsas, estão tentando justificar sua agressão contra o Iêmen, disse o alto comandante militar iraniano em uma entrevista a um canal de televisão iemenita.

"A afirmação infundada e falsa de que o Irã é um obstáculo no caminho para alcançar a paz no Iêmen foi construída pelos sauditas e sionistas", afirmou o comandante do Comando  da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC), General Mohammad Ali Jafari, em entrevista à TV iemenita canal al Masirah na terça-feira.

"Ao fazer tais alegações, eles querem criar tensões e instabilidade, afirmou o general Jafari.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel Al-Jubeir, durante uma reunião realizada em Riade em 29 de outubro com a participação de membros da coalizão árabe, alegou que o Irã bloqueia os esforços de paz no Iêmen.

Todas as pessoas na região sabem bem que a resistência é o único meio de reagir às políticas do regime dos Estados Unidos, da Arábia Saudita e do regime sionista, acrescentou o comandante do IRGC.

Em uma referência indireta à acusação saudita contra o povo iemenita, Jafari disse que os lugares sagrados na Arábia Saudita nunca foram alvo do povo iemenita, e as observações feitas pelos líderes sauditas sobre o problema são um esforço para justificar sua crueldade em relação ao pessoas indefesas no Iêmen.

"A agressão contra o Iêmen é uma agressão americano-sionista e a Arábia Saudita é a ponta da flecha dessa agressão", disse ele.

Ele afirmou ainda que a agressão contra o Iêmen visa dominar o país que tem uma situação estratégica e saque suas riquezas.

A Arábia Saudita com a ajuda de nove outros países árabes, exceto Omã, vem aumentando ataques maciços contra o Iêmen desde 26 de março de 2015, para entregar o poder ao renunciado presidente iemenita e evitar que as forças revolucionárias iemenitas tomem o poder.