Relatório: líder Daesh fugiu de táxi do Iraque para a Síria

Uma fonte iraquiana de inteligência revela que o líder do grupo terrorista takfiri de Daesh fugiu do Iraque para a Síria de um Táxi comum amarelo para evitar ser identificado.

O líder do Daesh, Ibrahim al-Samarrai, também conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, deixou a província iraquiana de Al-Anbar em direção a um destino desconhecido na Síria, que poderia ser a cidade síria de Deir Ezzor, informou no domingo o jornal árabe Ad-Dustour, citando um oficial de inteligência iraquiano.

Segundo o jornal, Al-Baghdadi, que estava escondido na cidade de Rawa, o último bastião de Daesh no noroeste do Iraque, foi forçado a deixar o território iraquiano depois que as forças do governo recuperaram o controle total da cidade estratégia Al-Qaim, outro bastão de Daesh perto da fronteira da Síria.

O funcionário, cujo nome não menciona o jornal, explicou que o líder terrorista insistiu em usar um carro discreto e escolheu um táxi amarelo normal para evitar chamando a atenção das forças de segurança iraquianas.

Em meio à incerteza em torno da possível morte de Al-Bagdadi, no dia 28 de setembro apareceu uma fita em que o líder de Daesh se dirige aos membros de seu grupo terrorista. Finalmente, o líder do grupo terrorista Daesh está morto ou vivo?

A Rússia diz ter "informações contraditórias" sobre a morte do líder do Daesh, assegurando que sua inteligência o verificará. De qualquer forma, esses relatórios chegam em um momento em que as forças militares iraquianas estão conseguindo vitórias notáveis ​​contra Daesh e libertaram uma grande quantidade de territórios ocupados por terroristas no noroeste do Iraque.

Al-Qaim e Rawa (ambos em Al-Anbar) são os dois últimos centros urbanos iraquianos nas mãos de Daesh depois de serem derrotados nos últimos meses em Mosul, Tal Afar e Hawija.

O grupo também continua a controlar pequenas cidades ao longo do Eufrates e mantém sua presença na região do deserto fronteiriça com a Síria.

O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al-Abadi, disse na terça-feira que "em poucos dias"  anunciará a libertação dessas cidades e, portanto, o fim do terrorismo no país árabe.