Hostilidade saudita com Qatar cobrando lixo em pessoas comuns
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As pessoas comuns estão com o peso da crise política em curso na região do Golfo Pérsico, envolvendo a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos), o Bahrein e o Egito por um lado e o pequeno reino do Catar, diz Amnistia Internacional.
(last modified 2018-10-17T16:19:42+00:00 )
Dez. 15, 2017 07:02 UTC
  • Hostilidade saudita com Qatar cobrando lixo em pessoas comuns

As pessoas comuns estão com o peso da crise política em curso na região do Golfo Pérsico, envolvendo a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos), o Bahrein e o Egito por um lado e o pequeno reino do Catar, diz Amnistia Internacional.

De acordo com a Press TV, o bloco liderado pela saudação cortou os laços diplomáticos com o Qatar no dia 5 de junho, acusando Doha de patrocinar o terrorismo e desestabilizando a região.

Eles também impuseram uma série de sanções econômicas contra o país, ao mesmo tempo em que impediam as aeronaves Qatari de usar seu espaço aéreo. A única fronteira terrestre do Catar com a Arábia Saudita também foi bloqueada como resultado.

Citando entrevistas com indivíduos e funcionários do Qatar, a Amnesty disse na quinta-feira que a inimizade estava prejudicando as pessoas comuns separando suas famílias, elevando os preços dos alimentos e tornando mais difícil as visitas a locais sagrados islâmicos na Arábia Saudita.

As famílias de casais mistos também tiveram dificuldade em se encontrar ou entre em contato com seus familiares nos países bloqueadores apesar das medidas que foram introduzidas para facilitar o processo.

De acordo com o relatório, muitas famílias do lado Qatari tiveram dificuldade em cumprir os procedimentos necessários para obter um "laissez-passer" que lhes permite ver amados na Arábia Saudita, no Bahrein ou nos Emirados Árabes Unidos, segundo o relatório.

"A Amnistia Internacional exorta o Bahrein, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos a levantar todas as restrições de viagem arbitrárias que impedem a liberdade de circulação de cidadãos e moradores do Golfo Persa", afirmou o relatório.

"Arbitrariamente dividir famílias como parte das políticas de imigração viola o direito à vida familiar", acrescentou Amnesty.

 

"Desde que essa disputa começou em junho, nossos temores sobre o potencial de separar as famílias foram dura e enfaticamente percebidos", disse Lynn Maalouf, diretor de pesquisa da Amnesty Middle East, em um comunicado.

As restrições também criaram um "clima de medo" entre famílias, que temem que eles sejam presos por tentar entrar em contato com pessoas e órgãos de  outras nações.