Israel inaugura sinagoga no recinto da Mesquita Al-Aqsa
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O regime de Israel inaugura uma nova sinagoga perto do muro de al-Buraq (Muro dos Lamentos), em Al-Quds (Jerusalém).
(last modified 2018-08-22T15:33:12+00:00 )
Dez. 20, 2017 13:05 UTC
  • Israel inaugura sinagoga no recinto da Mesquita Al-Aqsa

O regime de Israel inaugura uma nova sinagoga perto do muro de al-Buraq (Muro dos Lamentos), em Al-Quds (Jerusalém).

Segundo informou na terça-feira o periódico israelense Jerusalém Post, o regime de Tel Aviv inaugurou uma sinagoga recém-construída abaixo do Muro dos Lamentos, no recinto da Mesquita Al-Aqsa, em Al-Quds.

A construção desta sinagoga assegurou responsável pelo projeto, demorou 12 anos e teve-se que realizar muitas escavações e abrir túneis abaixo do recinto da Mesquita Al-Aqsa.

Do mesmo modo as autoridades israelenses confirmaram que nos próximos dias anunciarão o horário das orações em dita sinagoga, algo que, temem os palestinos, poderia acelerar o ritmo da judaização da Mesquita Al-Aqsa e Al-Quds, em general.

Reagindo a este ato, o xeque Ikrima Sabri, o presidente do Conselho Supremo Islâmico de Al-Quds, criticou as autoridades israelenses por construir uma sinagoga abaixo da dita mesquita e reiterou que a Mesquita Al-Aqsa e o Muro de al-Buraq são e seguirão sendo patrimônio do mundo islâmico até “no dia do julgamento final”.

Ele advertiu às autoridades do regime de Tel Aviv das consequências de tratar de apropriar das terras palestinas e o patrimônio histórico e cultural dos palestinos enquanto realizando ilegalmente as construções em terras palestinas.

“Todas as novas construções realizadas pelas autoridades israelense em Jerusalém são ilegítimas e carecem de fundamento histórico. Esta nova sinagoga não tem raiz histórica alguma”, afirmou.

Nos últimos anos têm aumentado de maneira significativa os esforços das autoridades israelenses para judaizar a cidade de Al-Quds e tratar de mudar a demografia desta cidade e diminuir a quantidade de palestinos no lugar.

Do mesmo modo, as medidas como a decisão do presidente estadounidense, Donald Trump, de reconhecer a Jerusalém como a capital israelense têm incentivado o regime de Tel Aviv para que aumente seus ataques contra os palestinos e trate de apropriar mais terras em Palestina.