ONU considera crime de guerra os assentamentos israelenses
(last modified Sun, 11 Mar 2018 15:12:56 GMT )
Mar. 11, 2018 15:12 UTC
  • ONU considera crime de guerra os assentamentos israelenses

Pars Today- A expansão dos assentamentos ilegais construídos desde a ocupação israelense dos territórios palestinos da Cisjordânia e Al-Quds (Jerusalém) é um ‘crime de guerra’, observa o alto comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Zeid Raad al-Husein.

“A expansão dos assentamentos nos territórios palestinos ocupados por Israel (…) a transferência dos israelenses  a um território ocupado violam o artigo 147 do Quarto Convenção de Genebra e portanto é um crime de guerra”, indicou Al-Husein no relatório recolhido neste domingo pela imprensa.
O jordaniano tem pedido a Israel a parar o processo “ilegal” e “discriminatório” da expansão de seus assentamentos realizando mediante a demolição de moradias dos palestinos, provocando forçosamente a sua deslocação à força.
Al-Husein acrescentou que as autoridades israelenses tinham emitido permissões para construir 770 novas moradias em diferentes partes de al-Quds.
O relatório publicado na semana passada, é o sexto sobre Israel que será apresentado no próximo 19 de março ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.
Cinco dos relatórios da ONU acusam o regime de Tel Aviv de violar os direitos humanos dos em Cisjordânia e Al-Quds e o sexto concentra-se nas atividades que realiza Israel no lado ocupado das Colinas de Golã.
Israel é o único país que aparece em inúmeros relatórios de violações aos direitos humanos, quase todos, não obstante, ficaram sem efeito.
A embaixadora do regime israelense ante as Nações Unidas em Genebra, Aviva Raz Shechter na quinta-feira criticou o OHCHR, dizendo que o Conselho  seguiria abordando “de forma obsessiva” o caso de Israel, que conta com “uma desmesurada” lista de relatórios e resoluções.
Quase  600.000 colonos israelenses vivem em mais de 230 assentamentos ilegais construídos nos territórios palestinos ocupados desde 1967 em Cisjordânia, incluída a cidade de Al-Quds, que Palestina assegura que não está em venda.

 

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