Jun. 30, 2018 02:39 UTC
  • Nasrollah: Forças iraquianas de Hashd al-Sha'abi vão punir aqueles que estão por trás dos ataques contra seus combatentes.

Pars Today- O secretário-geral do movimento de resistência libanesa Hezbollah, Sayed Hassan Nasrollah, ressaltou que as Unidades de Mobilização Popular voluntária e pró-governistas iraquianas darão uma resposta adequada aos responsáveis por um ataque aéreo mortal contra seus companheiros na província de Dayr al-Zawr, no leste do país.

Dirigindo-se a seus partidários por meio de um discurso televisionado da capital libanesa na noite de sexta-feira, Sayed Hassan Nasrollah afirmou que as forças - mais conhecidas pela palavra árabe Hashd al-Sha'abi – vingarão o ataque contra a cidade fronteiriça de al-Hari, perto da fronteira com o Iraque. Fontes ligadas a Forças populares iraquianas dizem que 22 combatentes foram mortos em ataque dos EUA.

 Nasrollah observou ainda que os combatentes de Hashd al-Sha'abi desempenharam um papel efetivo na derrota do grupo terrorista Daesh Takfiri no Iraque.

O chefe do Hezbollah também enfatizou que seu movimento busca “a rápida formação de um novo gabinete no Líbano”, dizendo: “Critérios claros devem ser esboçados e estabelecidos para este objetivo”. “Se o novo governo não representar todos os blocos parlamentares, isso não promoveria a unidade nacional”, ressaltou Nasrollah.

Ele acrescentou que o repatriamento voluntário de refugiados sírios no Líbano deve ser facilitado, e que nenhuma razão deve complicar tal processo.

“Precisamos unir forças para ajudar mais refugiados sírios a poderem voltar a sua terra natal”, disse Nasrollah. Ele também descartou as alegações de que o Hezbollah é no bastidor do governo libanês e controla todos os assuntos no país árabe. Nasrollah rejeitou alguns relatos alegando que a cidadania libanesa está sendo oferecido com base em incentivos financeiros, exigindo uma explicação para a decisão do presidente Michel Aoun de assinar um decreto de naturalização e conceder cidadania libanesa a mais de 400 cidadãos estrangeiros.

Em outra parte de suas declarações, o secretário-geral do Hezbollah disse que Washington e o regime de Tel Aviv estão em falsas colaborações para garantir o sucesso do seu plano macabro chamado os “tratados do século” apresentado por presidente dos EUA, Donald Trump, para a Palestina.

Nasrollah disse que a retirada de Washington do acordo nuclear de 2015 com o Irã está alinhado com o acordo iminente sobre o conflito israelo-palestino. Ele também rejeitou relatos da mídia saudita sobre a presença do Hezbollah e combatentes iranianos dentro do Iêmen, ressaltando que nenhum combatente da resistência libanesa foi morto no país árabe em conflito.

Nasrollah afirmou então que as forças militares sauditas e dos Emirados, juntamente com seus aliados regionais e ocidentais, sofreram graves perdas na cidade portuária de Hudaydah, no oeste do Iêmen.

 “As forças sauditas e seus aliados devem saber que estão lutando contra uma nação que nunca capitulará”, concluiu Nasrollah.

 

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