Ago. 16, 2018 08:09 UTC
  • Líder terrorista à Rússia: Quebramos as pernas daqueles que pisarem no Idlib

Pars Today- Um líder de um grupo terrorista em Idlib avisa a Rússia que "quebrarão as pernas" de qualquer soldado que ataca esta província síria.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira por Abu al-Fath al-Farghaly, um alto comandante da Libertação Levante do Conselho (Hayat Tahrir al-Sham, em árabe) uma aliança terrorista, em uma carta aberta ao ministro das Relações Exteriores russo, ameaçando Sergey Lavrov, que dias atrás tinha ressaltado na Turquia que o Exército sírio reservava o direito de se defender de ataques à província noroeste de Idlib.

"Os mujahedins (combatentes) estão no seu melhor estado físico e moral e não irão desistir até a libertação de Damasco e além", disse o alto escalão do grupo terrorista.

Lavrov destacou que os acordos de recuperação do norte da Síria excluem grupos extremistas e afiliados da Al-Qaeda. De fato, as declarações do ministro do Exterior da Rússia apontaram para os responsáveis de Hayat Tahrir Al-Sham, que acreditam que a trégua lhes permitirá continuar controlando posições em Idlib.

Rússia defende operação do exército sírio em Idlib contra Al-Nusra
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, indica que a Síria tem todo o direito de combater os terroristas da Frente Al-Nusra em seu próprio território em Idlib.

Ultimamente, a Rússia tem sido mais determinada a tomar parte na ofensiva nesta província, considerada o bastião de grupos terroristas na Síria, depois de subir ataques aéreos contra a base aérea russa Hmeimim em Latakia (oeste), lançado a partir de Idlib.

Na segunda-feira, uma fonte militar síria informou que forças especiais e várias técnicos de aviação russos chegaram ao aeródromo militar de Abu Dhuhour, localizado no sul da referida província, com o objetivo de assessorar o Exército sírio na próxima ofensiva.

Esses eventos acontecem depois que as unidades militares sírias foram enviadas as províncias de Hama (centro) e Latakia para iniciar a esperada operação, que seriam uma das mais difíceis devido à grande concentração de terroristas em Idlib.

 

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