Arábia Saudita e a sua perversão criminal
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Pars Today- A Arábia Saudita, com suas políticas e medidas belicistas e extremistas, tem mostrado repetidas vezes a visão do mundo extremista que a sustenta. Agressão contra o povo iemenita superar todos os níveis de crueldade e atrocidade e ações oriundas de ódio, ambição e perversão que podem executar um regime monárquico como a Arábia Saudita.
(last modified 2018-08-22T15:34:01+00:00 )
Ago. 17, 2018 18:48 UTC
  • Arábia Saudita e a sua perversão criminal

Pars Today- A Arábia Saudita, com suas políticas e medidas belicistas e extremistas, tem mostrado repetidas vezes a visão do mundo extremista que a sustenta. Agressão contra o povo iemenita superar todos os níveis de crueldade e atrocidade e ações oriundas de ódio, ambição e perversão que podem executar um regime monárquico como a Arábia Saudita.

Desenfreado criminal que se respalda, não só em atacar um povo chefiando uma coalizão sem apoio jurídico internacional qualquer, bloqueando seu acesso terrestre, do ar e maritomo, criando enormes dificuldades no campo alimentícias, saúde, campo ambiental, que tem envolvido declarar Iêmen como um país em crise humanitária, mas também para desenvolver sua politica bélica assassinando milhares de crianças, sem freio em todos os seus empreendimentos criminosos.

Em abril passado, o Secretário Geral das Nações Unidas (ONU) António Guterres, disse que "três quartos da população no Iêmen precisam de proteção e assistência humanitária. Mais de oito milhões de iemenitas não sabem a origem de sua próxima refeição e o risco de outra epidemia de cólera ainda está latente". Guterres, além de solicitar um fundo de dois bilhões de dólares, para aliviar um pouco essa crise, disse que os agentes humanitários devem ter acesso a áreas de conflito onde as pessoas necessitam de assistência humanitária urgente. É neste quadro de petição que o alto funcionário internacional denunciou o bloqueio aéreo, marítimo e terrestre da Arábia, imposto contra o Iêmen, e pediu seu fim, percebendo que meras medidas humanitárias não resolverão o atual estado de coisas, já que é necessário, segundo sua parecer uma solução política negociada.

Wahabismo mata crianças

A própria mídia dos EUA - aliada do regime de Riad – divulgou relatórios que detalham a crueldade das ações das forças agressivas sauditas. The Washington Post detalhou, na sexta-feira, 3 de agosto, que a agressão da coalizão militar liderado pela Arábia Saudita, cujas forças são a maioria nesta aliança criminosa, deixou pelo menos 50 mil mortes, o rápido crescimento de uma série de epidemias, uma fome que está devorando o país, diariamente em médio morrem 130 crianças no Iêmen, seja por balas e bombas, seja pelo bloqueio criminoso a que este país árabe está submetido, o que impede o fornecimento de alimentos, medicamentos e assistência à saúde, gerando uma lenta agonia em sua população.

As creches, escolas, hospitais, todos os locais públicos são alvos de ataques sauditas. Como aconteceu na quinta-feira oito de agosto, quando aeronaves militares da Monarquia Wahhabita lançaram um ataque contra ônibus escolares em um mercado na cidade de Dahian, no norte da província de Saada. Bombardeio que significou o impacto de alguns dos projéteis em veículos de transporte escolar, que resultou a morte de 40 crianças de um total de 50 vitima fatal e 77 feridos. Em uma declaração que mostra o caráter imoral do regime saudita, o embaixador da do reino saudita na ONU, Abdullah al Mouallimi apontou, através de uma carta enviada ao Conselho de Segurança que o uso de seus jatos de guerra, o lançamento de suas bombas que mataram dezenas de crianças "tem sido uma medida militar legítima que foi realizada de acordo com os padrões humanitários internacionais".

Diante da incrível declaração do diplomata saudita, devemos responder: O que a lei internacional permite matar crianças, qual padrão internacional autoriza o bombardeio de um ônibus escolar, o que o direito internacional dá um marco legal a um regime como o saudita se acaba assim com as pessoas, logo seguir em uma clara operação de limpeza de imagem semelhante à de seu sócio sionista na região que costuma massacrar a população e depois justificar descaradamente? Nenhuma lei, não há norma e o direito internacional não endossa esse comportamento perverso, delirante, criminoso, apenas a impunidade que permite que um regime de clã de Riad de assassinar sem que seja punido.

Como parte de sua retórica de mostrar ser vitima, Riad alega que esses ataques são realizados em defesa do trabalho de resistência realizado pelo movimento Popular Ansarolá, que sucedeu números e efetivos golpes contra as forças sauditas invasoras e seus parceiros de coalizão. Riad recusou-se a aceitar a responsabilidade pelos crimes cometidos, como o da quinta-feira passada, 9 de agosto, e todos os desenvolvidos desde março de 2015, quando iniciou suas operações contra o povo do Iêmen e tentou restaurar o poder do ex-presidente fugitivo iemenita, Abdu Rabu Mansur Hadi e fazer frente com o popular movimento Ansarolá.

Embora seja certa, será que a condenação e denuncia de diferentes lugares e organizações internacionais do novo ataque saudita à população civil não é suficiente? Tal é o caso do diretor regional do Fundo para a Infância (UNICEF) para a África e Oriente Médio, Geert Cappelaere, que disse "é necessário acabar com a crueldade exercida contra as crianças". Por outro lado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação "independente" dos ataques da Arábia Saudita contra o Iêmen. As palavras de Guterres mostram uma posição asséptica, que não prevê boas perspectivas de impedir que Riad siga assassinado, aplicando, por exemplo, o Capítulo VII da Carta da ONU, que permitiria à comunidade internacional agir contra uma entidade agressora, aplicando todas as medidas que permita essa Carta quando se quebra a paz e se ameaça com o tem feito o reinado da Arábia.

 Para o porta-voz do Movimento Popular iemenita, Ansarolá, Muhamad Abdel Salam existem muitas lacunas em organizações internacionais que permitem essa impunidade de cometer crimes e não ser punido como é o caso da Arábia Saudita e do seu bombardeio contra ônibus escolares. "Ao Conselho de Segurança carece determinação para formar um comitê de verdade independente. A comunidade internacional não cumpriu suas obrigações para acabar com a agressão brutal da Arábia Saudita contra o Iêmen. Com a sua indiferença, Conselho de Segurança das Nações Unidas incentiva à Arábia Saudita para cometer mais crimes”.

Diante da incrível declaração do diplomata saudita, devemos responder:

As ações criminosas do regime saudita são especificadas no âmbito do quadro de objetivos políticos e militares apoiados desde março de 2015, quando Riad começa sua agressão militar contra o Iêmen. Objetivos encenados em duas linhas principais de ação: destruir o movimento Popular de Ansarolá e, como meta final, a par dos objetivos estratégicos de seus sócios de imperialismo e do sionismo, lutar contra a influência da República Islâmica do Irã no concerto regional. Isto, catalisado ainda mais contra o apoio sustentado da nação que tem dado ao povo sírio em sua defesa e que significou uma mudança na correlação de forças da atualidade, o Eixo de Resistencia, controlando um amplo corredor territorial.

Uma faixa de enorme importância estratégica, que vão desde a fronteira ocidental do Irã até o Mar Mediterrâneo, gerando assim o terror sionista, que tem essas forças libertadoras nas fronteiras das Colinas de Golã e na fronteira da Palestina, ambas os territórios ocupado desde a guerra de 1967. Uma presença que dia a dia recupera soberania síria sobre os territórios onde o terrorismo e organizações takfiris foram organizadas, financiados e armados precisamente esta tríade criminosa dos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita. Sem dúvida, a força do eixo de resistência no Oriente Médio, implica também uma chamada de alerta para a agressão Arábia contra o Iêmen, que por sua vez, diariamente conta com êxito contra as forças invasoras, incluindo a guerra no território saudita.

Apenas a ação dos povos do Oriente Médio, incluindo o Iémen, Líbano, Síria, Iraque, Palestina, acompanhadas por suas organizações revolucionárias e de resistência, como o Movimento Ansarolá, o Hezbollah, o exército sírio, a Força de Al-Quds, o Movimento Al-Nuyaba, Milícias palestinas que lutam contra as forças agressivas, os movimentos terroristas e o apoio ocidental e de ideologias tais como o sionismo e o wahabismo podem lutar e derrotar essas ferramentas do imperialismo. A estes regimes que são a ponta de lança de Washington e seus aliados ocidentais. Neste contexto, sem dúvida, o triunfo das forças populares no Iêmen fica passos firmes na consolidação do Eixo da Resistencia, permite ir estreitando o empate contra agressores enquanto caminhava em direção ao objetivo de minar o poder Wahhabita e agressividade da política sionista. Ideologias perversas que têm seus dias contados.

A sociedade iemenita nestes 3 anos e meio de agressão elevou a voz firme e a ação soberana em defesa do seu território, que luta incansavelmente com coragem, esforço e que condena a imposição do bloqueio imposto à sua população. Um bloqueio criminoso que priva de alimentos, medicamentos, combustível e apoio a um povo cansado do comportamento da Monarquia Saudita, que se envolveu em suas lutas internas vê nesta agressão ao seu vizinho um paliativo destinado a descomprimir as lutas dentro do clã saudita e a imposição dos setores mais belicistas  de sua monarquia. A velha tática das ideologias totalitárias para descomprimir, até a fora, de agredir os vizinhos e, dessa maneira, tentar padronizar a sociedade sob a uma única liderança.

A intervenção da Arábia Saudita nos assuntos do Iêmen, seus ataques criminosos, como o que significou a morte de 40 crianças em 9 de agosto em Sadaa, está inscrita no que chamei há alguns meses,  "a defesa de seus interesses regionais", a propagação do wahabismo e a intensificação da repressão contra qualquer movimento que pretenda gerar ares de liberdade. Isso aconteceu no Bahrein, onde a Casa de Al-Saud interveio com mão de ferro sem que o Ocidente levantasse sua voz de condenação, temeroso de que a influência da luta neste pequeno país se alastrasse para outras latitudes à medida que começasse a acontecer ".

Iêmen representa, sem dúvida, um país, uma área de grande importância geoestratégica, não somente por se encontrar do Corno de África, ter o Estreito de Bab al Mandeb e cruzando travessias marítimas de riqueza energética da região. Iêmen tem sido definida pelas mentes imperiais como uma espécie de "quintal" da Arábia Saudita, que se nega a perder influência nas mãos do poder crescente da República Islâmica do Irã e o lógico apoio que se outorga ao Movimento Popular de Ansarolá.

As milhares de mortes do povo iemenita, 15 mil de acordo com estimativas modestamente estimadas, além das dezenas de milhares de feridos, a destruição de uma parte importante de sua infra-estrutura viária, portuária, entre outras, forçaram esse povo árabe a desenvolver suas capacidades de defesa e resistência, destinadas a dissuadir o inimigo saudita. Sob esse objetivo, que deve ter o apoio do Eixo da Resistência e todos aqueles que se opõem à tríade criminosa formada pelo imperialismo, o sionismo e o wahabismo, entendemos a lógica e a estratégia militar das forças de resistência iemenita, que encabeça o Movimento Ansarolá, de levar a guerra ao território saudita e os faz provar de seu próprio remédio, de tal modo de obrigar a monarquia saudita a cessar seus crimes contra o povo do Iêmen.

A memória de milhares de homens e mulheres - entre eles milhares de crianças mortas, milhares de feridos, mutilados, obrigadas a derrotar um regime perverso e delirante como a monarquia Wahhabita.