Síria não permanecerá com os braços cruzados contra invasão turca
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Um conselheiro do presidente sírio, Bashar al-Assad, alertou que Damasco não vai ficar indiferente a uma possível invasão do exército turco.
(last modified 2018-08-22T15:31:06+00:00 )
Set. 02, 2016 12:10 UTC
  • Síria não permanecerá com os braços cruzados contra invasão turca

Um conselheiro do presidente sírio, Bashar al-Assad, alertou que Damasco não vai ficar indiferente a uma possível invasão do exército turco.

Em uma conversa concedida a cadeia de televisão iraniana em árabe Al-Alam, Bouthaina Shaaban, conselheiro politico e mediático do presidente sírio, alertou qualquer intervenção militar estrangeira em seu país, sublinhando que "a Síria vai não permanecem silenciosa perante a invasão da Turquia.”. 

Em 24 de agosto,  a Turquia lançou uma operação militar do solo sírio na região norte da cidade de Jarabulus, com o objetivo, inicialmente "combater" aos membros do grupo terrorista Daesh, mas as forças turcas também atacaram posições de curdos sírios, incluindo as Forças Democráticas da Síria (FSD), apoiados por EUA.

Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores sírio descreveu a ofensiva turca como um 'Jogo' que é feito sem um tiro contra Daesh.

Medida turca também levantou críticas e preocupações de outros países como o Irã, Rússia e até mesmo os EUA.

Bouthaina Shaaban também informou que Ankara tem violado o espaço aéreo e da fronteira com a Síria, lembrando que isto é uma violação da lei internacional.

"A Turquia deve retirar todas as suas tropas do território sírio", insistiu.  No que diz respeito à situação no conflito sírio, o assessor presidencial, além de enfatizar a determinação de Damasco a exterminar os terroristas, solicitou a suspenção de apoio oferecido a todos os grupos armados extremistas. 

Por mais de uma meia década, a Síria atolada em um conflito desencadeada por grupos armados e terroristas que tentam derrubar Bashar al-Assad. De acordo com estimativas de o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Staffan de Mistura, o conflito deixou cerca de 400 mil mortos.