Novas atividades de Paulo Portas
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O ex-líder do CDS-PP vai ser consultor da construtora Mota-Engil, noticia o Expresso. E diz que não há qualquer incompatibilidade com as funções, que já desempenhou no governo.
(last modified 2018-08-22T15:30:44+00:00 )
Jun. 08, 2016 14:06 UTC
  • Novas atividades de Paulo Portas

O ex-líder do CDS-PP vai ser consultor da construtora Mota-Engil, noticia o Expresso. E diz que não há qualquer incompatibilidade com as funções, que já desempenhou no governo.

Paulo Portas vai ser o conselheiro estratégico para a internacionalização da Mota-Engil, noticia o Expresso. O ex-líder do CDS-PP considera que as novas funções não são incompatíveis com os cargos que desempenhou no anterior Governo. A esta nova função juntam-se outras seis: a vice-presidência da Câmara do Comércio, o comentário semanal na TVI (que não será sobre política nacional, mas apenas internacional), a docência universitária, o papel de orador em conferências, colóquios e think tanks internacionais e ainda a formação das novas gerações de quadros no CDS.

Na construtora Mota-Engil Paulo Portas será responsável pelo novo Conselho Internacional da empresa, onde se deverá concentrar no aconselhamento estratégico para a internacionalização daquela que é uma das maiores empresas do país, com 28 mil trabalhadores e uma presença internacional, cada vez mais forte.

O ex-líder do CDS junta assim esta nova função ao cargo (não remunerado) de vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Portugal (CCIP). É, aliás, no âmbito da missão da CCIP que Portas se vai estrear, já para a semana uma viagem a Cuba, seguindo-se, ainda este ano viagens ao Brasil e ao México. A ideia é reunir periodicamente com os responsáveis pelas exportações de várias empresas e aconselhar as empresas, a avaliar as oportunidades e riscos.

Portas; foi ministro dos Negócios Estrangeiros e depois vice-primeiro-ministro com a pasta da promoção das exportações durante o último governo do PSD/CDS, tendo sido o principal rosto do governo para a diplomacia econômica. Na qualidade de governante encabeçou várias missões empresariais da AICEP e do Governo onde a Mota-Engil participou, mas em declarações ao jornal Expresso, o ex-governante nega qualquer incompatibilidade por entender que nunca teve a tutela direta das obras públicas ou do setor da construção.