Pars Today
Cerca de 145 mil crianças refugiadas de Rohingya instaladas em Bangladesh para ficarem seguras de uma repressão brutal pelo governo de Myanmar correm o risco de sofrer desnutrição grave, alertou uma instituição de caridade do Reino Unido.
O embaixador do Bangladesh na ONU denunciou, na quinta-feira, a continuação da violência no estado birmanês de Rakhine, ao contrário do que têm afirmado as autoridades da Birmânia.
Pelo menos 14 refugiados da minoria muçulmana rohingya, a maioria crianças, perderam a vida num naufrágio ocorrido no golfo de Bengala, no Bangladesh, divulgou hoje a polícia local.
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) manifestou na quarta-feira preocupação com um ataque contra rohingya muçulmanos no Sri Lanka, onde líderes governamentais pediram uma resposta legal severa contra os atacantes, que incluíam monges budistas.
Mais de 422 mil Rohingya fugiram para Bangladesh do estado de Rakhine, em Mianmar, após uma escalada de violência em 25 de agosto.
Um grupo de muçulmanos nos EUA protesta contra a brutal violência que enfrenta a comunidade Rohingya em Mianmar, 24 de setembro de 2017.
Um grupo de jornalistas e ativistas internacionais pediram às Nações Unidas que ponham fim ao "holocausto muçulmano" em Mianmar, advertindo que o "pior derramamento de sangue" após a Segunda Guerra Mundial se avança como resultado das atrocidades em curso contra o muçulmano Rohingya grupo minoritário.
As Nações Unidas necessitam de 200 milhões de dólares (167 milhões de euros) durante os próximos seis meses para enfrentar a "catastrófica" crise humanitária dos refugiados rohingyas, indicou hoje um responsável da ONU.
Confrontado com uma crise humanitária sem precedentes, o embaixador em Portugal pede ao governo de Lisboa e aos portugueses que ajudem a resolver o problema dos Rohingya.
O Irã enviou o segundo carregamento de ajuda humanitária e medicamentos aos muçulmanos Rohingya, vítimas da brutalidade budistas e do governo de Mianmar.