Uma enorme passeata paralisou a capital da Argentina
Os grêmios docentes em exigência de melhoras salariais e em rejeição ao orçamento de 2017, fizeram um protesto na capital argentina, Buenos Aires.
A terça-feira amanheceu com multidões na passeata e cortes que interditaram o trânsito na cidade de Buenos Aires (centroeste), convocados por grêmios docentes e a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) para exigir ao Governo do presidente argentino, Mauricio Macri, melhoras salariais e trabalhistas, bem como para recusar o orçamento de 2017 estabelecido pelo Executivo.
A medida de força se especificaria simultaneamente da greve convocada no dia 12 de setembro pela Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) de Hugo Godoy que se realizaria depois da confirmação de uma nova etapa de demissões de estatais por parte do Governo de Mauricio Macri.
A greve foi convocada pela Confederação de Trabalhadores da Educação (CTERA), a União Docentes Argentinos (UDA), os universitários de Conadu Histórica e a Federação Nacional Docente (FND-CTA Autônoma), assinala o rotativo.
Assim mesmo, agregou que a reclamação tem uma forte adesão na Cidade e nas Província de Buenos Aires, já que se somaram os chefes da Federação de Educadores Bonaerenses (FEB), do Sindicato Unificado de Trabalhadores da Educação de Buenos Aires (SUTEBA) e da União de Trabalhadores da Educação (UTE).
“A perda salarial que temos tido é muito grande. O Governo nacional, de maneira unilateral, estabeleceu um aumento de 27 % em três quotas e temos uma inflação de 45 % anual”, assinalaram os dirigentes do ATE, ademais consideram de que o orçamento para o próximo ano, estabelecido pelo Governo de Macri implica um “ajuste”.
Anteriormente, no dia 24 de agosto, os protestantes argentinos realizaram um protesto sobre desemprego nacional exigindo melhoras na educação e em rejeição das medidas aplicadas pelo Governo de Macri.
Os argentinos que realizam semanalmente protestos contra desempregos em massa reclamam , das medidas aplicadas pelo Governo do empresário que têm levado a pobreza e o desemprego no país sul-americano.