Dirigente estudantil cubana rechaça ingerência dos Estados Unidos

A presidenta da Federação Estudantil Universitária (FEU) de Cuba, Jenniffer Bello, afirmou hoje nesta cidade, seu repúdio às recentes manifestações ingerencistas dos Estados Unidos para Cuba, dirigido para a nova geração.

Acrescentou que se generalizou em todo o país o repúdio ao programa de bolsas da World Learning, para formar, entre a juventude, supostos líderes de opinião e agentes de uma mudança que nada tem em comum com o projeto social da Revolução cubana.

A repulsa gerada entre os estudantes e professores para essa prática manipuladora e subversiva, desrespeita a seriedade assumida por Cuba depois da restauração de relações com os Estados Unidos, manifestou a jovem dirigente.

Os estudantes demonstram clareza a respeito das verdadeiras intenções desestabilizadoras do projeto que, também, violam as leis migratórias e o direito internacional, expressou Bello.

Destacou que a rejeição a esse programa de bolsas não desconsidera o intercâmbio sério e respeitoso nos terrenos acadêmico, científico e cultural entre instituições ou organizações de ambos países.

Simultaneamente com os comícios e atos que realiza a FEU nos centros estudantis, se estimula o uso das redes sociais e respalda posições de princípios mediante assinaturas, entre outras alternativas, acrescentou.

Na província de Ciego de Ávila, 430 quilômetros ao leste de Havana, os estudantes da Escola Pedagógica Raúl Corrales em sua denúncia deixaram claro que não pagarão de ingênuos ante as ações subversivas do governo norte-americano.

'Hoje, como futuros professores oferecemos provas contundentes de respaldo à obra da Revolução e a firme convicção de ignorar os 'cantos da sereia' que chegam do império', expressaram em uma mensagem.

Acrescentaram que os jovens cubanos são herdeiros de uma longa tradição de luta que não abandonarão e são fiéis seguidores do legado anti-imperialista de José Martí, o caráter resistente de Fidel (Castro) e o heroísmo do povo cubano.