Pesquisa: Israelenses tem como preferência Clinton do que Trump

Uma recente pesquisa mostra que a maioria dos israelenses preferem que a candidata democrata, Hillary Clinton, ganhe as eleições presidenciais nos EUA.

Segundo um relatório publicado nesta sexta-feira pela cadeia de televisão estadounidense CNN, citando os resultados de uma pesquisa  do Instituto de Democracia de Israel (IDI, por suas siglas em inglês),  42 % dos israelenses interrogados elegeram a Clinton, contra  24 % que preferiu o candidato republicano, Donald Trump. Enquanto que 13 % opinaram de que os dois candidatos são iguais diante  seus olhos.

Esta pesquisa mostra um giro nas perspectivas dos israelenses neste aspecto. É de mencionar que eles tiveram tendência a favorecer os candidatos republicanos à Casa Branca.

De fato, os israelenses não têm apoiado a um candidato presidencial do Partido Democrata desde o ano 2000, tem afirmado Shmuel Rosner, autor do livro “Voto judeu: Obama vs. Romney, um guia do eleitor ”.

“Clinton é uma personalidade muito conhecida em Israel, Bill Clinton, até nos dias de hoje, conforme diferentes pesquisas , é considerado pelos israelenses como o presidente estadounidense que mais beneficiou em amizade com Israel”, disse  Rosner  depois de agregar que este nome  soa familiar aos israelenses e imaginam  que a esposa "será tão amável para com eles como o foi marido".

O Governo dos Estados Unidos, muito influído pelo poderoso lobby pro-Israel em Washington, é criticado por servir os interesses do regime de Tel Aviv. Os grupos sionistas desembolsando quantidades astronômicas de dinheiro e desenvolvimento de recursos para orientar a política exterior estadounidense em prol de Israel.

Anteriormente, Clinton havia prometido que se tornasse  presidente seria melhor que Obama para o regime israelense. E mais, em junho passado assegurou que defender o regime israelense é um “dever moral” para seu país.

CNN publicou nesta quinta-feira uma reportagem, segundo na qual, Clinton triunfou com o apoio de 52 % dos entrevistados  no último encontro com Trump.