Clinton denuncia decisão de Unesco sobre Esplanada de Mesquitas
Out. 26, 2016 16:20 UTC
A aspirante democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, denunciou a resolução da Unesco que desvincula os judeus da Esplanada das Mesquitas no o-Quds.
A candidata democrata, mediante um comunicado publicado na terça-feira por sua campanha eleitoral, denunciou a resolução adotada no dia 13 de outubro pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, em inglês) que põe em dúvida a vinculação entre o judaísmo e o Muro da o-Buraq (Muro das Lamentações ) que faz parte da Mesquita A o-Aqsa, na o-Quds em (Jerusalém).
Dita resolução, iniciativa impulsionada por Palestina, Egito, O Líbano, Argélia, Marrocos, Omán, Provar e Sudão, foi aprovada com o apoio de 26 membros da Unesco enquanto seis países recusaram-na e outros 24 não votaram.
Clinton, por sua vez, recordou que ela sempre tem estado junto ao regime de Israel e assegurou que seguirá esta mesma linha e fará tudo que estiver em seu poder para defender o regime de Tel Aviv na Organização das Nações Unidas (ONU) e também na cena mundial.
Para esta quarta-feira também se espera que tenha uma votação no Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco sobre a resolução que está quase segura que esta seja aprovada pelos encarregados na maioria dos países presentes.
É decepcionante e um engano ver que o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco está considerando uma resolução sobre Jerusalém que não reconhece e não respeita as profundas e históricas raízes do povo judeu em Jerusalém e seus lugares sagrados, lê-se no comunicado.
Em um acontecimento pouco habitual na cena política da Unesco pedindo perdão ao regime israelense por esta resolução e assegurou que a posição oficial da agência da ONU é diferente da resolução.
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