Presidente da Colômbia suspende fase pública de conversações com o ELN
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A equipe negociadora do governo colombiano não vai viajar para o Equador para conversar com o Exército de Libertação Nacional.
(last modified 2018-08-22T15:31:22+00:00 )
Out. 27, 2016 20:25 UTC
  • Presidente da Colômbia suspende fase pública de conversações com o ELN

A equipe negociadora do governo colombiano não vai viajar para o Equador para conversar com o Exército de Libertação Nacional.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse na quinta-feira que a fase pública de negociações com o Exército de Libertação Nacional não será instalado no Equador, como planejado, até que seja liberado o ex-congressista Odin Sanchez.

"Antes de começarmos, quero anunciar ao país que dei instruções a equipa negociadora com o ELN de suspender a sua viagem para a cidade de Quito", disse Santos.

 A decisão, como foi observado o Ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, tem sido tomado diretamente pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Até que tenhamos a certeza de que Odin Sanchez é seguro e salvo, que está com a sua família e voltar para o seio da sociedade chocoana não haverá a mesa de negociações no Equador”, disse quinta-feira o ministro do Interior Juan Fernando Cristo, aos repórteres.

A instalação da fase pública de diálogo entre o governo e o Exército de Libertação Nacional (ELN) tem sido agendada para quinta-feira no Equador, depois de as partes tinham anunciado em 10 de outubro.

No entanto, Cristo declarou que a atividade é suspensa até o novo aviso, porque "até agora não temos conhecimento certo sobre o processo de liberação de Odin Sanchez". Neste sentido, o ministro colombiano disse que as negociações podem começar amanhã ou sábado, no momento em que seja libertado o ex-congressista sequestrado há seis meses.

Presidente Santo disse na quarta-feira que não tinha assinado a resolução que foi designada a equipa de negociação com o ELN porque o ex-congressista Sanchez é privado de liberdade.

"Eu não tenho assinado com ELN a resolução designado negociadores porque não liberaram Odin Sanchez," twittou Santos.

Odin Sanchez Montes de Oca foi sequestrado há seis meses, quando se entregou em troca de seu irmão Patrocinio, o ex-governador do departamento de Choco, no noroeste da Colômbia, também sequestrado em 2013 pelo ELN, o segundo grupo guerrilheiro do país, depois das Forças armadas revolucionárias da Colômbia (FARC). Essas negociações devem começar em um momento em que as delegações do governo e as FARC trabalham duro para salvar o acordo, depois de quase quatro anos de negociações, assinado em 26 de setembro, mas foi desaprovado no plebiscito 2 de Outubro.

A Colômbia tem um conflito armado que tem enfrentado há mais de 50 anos as guerrilhas, paramilitares e agentes da polícia, deixando um pouco de 260 mil mortos, 45 mil desaparecidos e 6,9 ​​milhões de deslocados.