OEA detecta "fraquezas" no sistema eleitoral dos EUA
A Missão de Observação Eleitoral da OEA nos EUA não detectou fraude eleitoral nas eleições de 8 de Novembro, mas "pontos fracos" do sistema.
"Nós até hoje não temos identificado qualquer evidencia específica, que possa permitir de algo que pudesse alterar os resultados das eleições, como para mudar a decisão soberana dos eleitores", disse segunda-feira o chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados americanos (OEA) e ex-presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla.
No entanto, garantiu que a equipe da OEA tem identificado "pontos fracos no sistema, como os tem qualquer eleição por mais evoluída que seja”, mas considerou que "não se saiam de padrão de comportamento que teve a organização eleitoral anteriormente em os Estados Unidos e que permita uma presunção de fraude eleitoral".
Ele também explicou que os "pontos fracos" e "reclamações" que tenha recolhido a observação da OEA até agora são o "endurecimento dos requisitos para o registo dos votos, um maior rigor para exigir o tipo de identificação, em alguns lugares, e queixas com estados que abriram menos mesas do que em outros anos".
"Todos estes elementos foram canalizados pelas respectivas autoridades e chama a atenção para estes problemas", disse Chinchila.
O candidato presidencial republicano Donald Trump, já tinha dito que temia da fraude contra ele nos Estados-chave como a Pensilvânia, sobretudo através de sistemas de votação electrónica, e ressuscitou para a primeira vez que as eleições de novembro poderiam ser fraudadas.
Vários analistas e especialistas têm discutido e baralhado também a possibilidade de que as eleições de 8 de novembro forem hackeadas.
Pensilvânia, assim como outros estados com este sistema, prova os equipamentos com antecedência e esses testes foram abertos ao público, por isso que sempre ajudam os representantes dos partidos políticos, portanto, Chinchilla descartou a possibilidade de qualquer tipo de "hackers" já que os computadores não estão conectados à Internet.
O voto electrónico, disse ele, não é o predominante no país onde é mais comum do que a boleta eleitoral se registra com um scanner ou se deposite em papel nas clássicas urnas.