Colômbia: Bogotá será 'cidade mundial da paz' após cimeira dos Nobel
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Bogotá, a capital da Colômbia, será declarada 'cidade mundial da paz' por um ano, após a 16.ª Cimeira Mundial dos Prémios Nobel da Paz que acolhe de 02 a 05 de fevereiro, informaram na sexta-feira os organizadores.
(last modified 2018-08-22T15:31:48+00:00 )
Jan. 28, 2017 07:29 UTC
  • Colômbia: Bogotá será 'cidade mundial da paz' após cimeira dos Nobel

Bogotá, a capital da Colômbia, será declarada 'cidade mundial da paz' por um ano, após a 16.ª Cimeira Mundial dos Prémios Nobel da Paz que acolhe de 02 a 05 de fevereiro, informaram na sexta-feira os organizadores.

Monica De Greiff, diretora da Câmara de Comércio de Bogotá, que organiza a cimeira dos Nobel, explicou tratar-se de "um convite aos habitantes para criarem espaços e ações de paz".

Em declarações à agência noticiosa France Presse, a responsável adiantou que serão lançados "projetos e iniciativas acompanhadas e aconselhadas pelos laureados e suas organizações".

Segundo De Greiff, foi "uma coincidência" Bogotá ter sido escolhida para a cimeira e o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ter recebido o prémio Nobel da Paz a 7 de outubro pelos seus esforços de pacificação de um país dilacerado por mais de meio século de guerra.

O secretariado permanente da Cimeira Mundial dos Prémio Nobel, sediada em Roma, escolheu Bogotá em março de 2016 para receber a 16.ª edição em fevereiro de 2017.

É a primeira vez que a cimeira se realiza na América Latina e 31 personalidades e organizações que receberam o prémio já confirmaram a sua participação.

A guerra na Colômbia causou 260.000 mortos, mais de 60.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.

O conflito envolveu cerca de três dezenas de grupos de guerrilha de esquerda, entre os quais as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas), que assinaram um acordo de paz com o governo no final de novembro e o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista), último grupo rebelde ainda ativo, que deve iniciar negociações com as autoridades a 7 de fevereiro.