Nicarágua pede o fim da impunidade e a ocupação de Israel
O chanceler da Nicarágua, Denis Moncada, considerou no sábado como ‘inaceitável’ a impunidade que lhe outorga o Ocidente ao regime de Israel.
“São inaceitáveis a impunidade para Israel e o abuso do veto do Conselho de Segurança das Nações Unidas –que prolongou o sofrimento do povo palestino e mais de cinco milhões de refugiados palestinos no mundo”, declarou no sábado Moncada em um encontro com membros do Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino.
É justo e necessário, reclamou o chanceler, acabar com a ocupação israelense e pôr fim ao bloqueio da Faixa de Gaza, bem como excarcelar os presos palestinos.
Durante a reunião, Moncada não só pôs de relevo o respaldo de seu país à independência da Palestina e sua existência como Estado, mas também seu reconhecimento como membro pleno da Organização das Nações Unidas (ONU).
Igualmente, condenou a colonização do território palestino que mantém Israel desde há meio século, construindo assentamentos que violam o direito internacional e socavam os direitos do povo palestino.
Enquanto, o embaixador da Palestina na ONU, Riad Mansur, assinalou que “Conseguimos acordos importantíssimos para que neste ano, se cumpram os 50 anos da ocupação, se realizem importantes mensagens de solidariedade do povo de Nicarágua e da comunidade internacional”.
Mais de 570.000 colonos israelenses vivem em 120 assentamentos ilegais construídos em solo palestino. A comunidade internacional considera como “ilegais” estas colônias, mas o regime de Tel Aviv ignora todo tipo de condenação.