Equador vai a segunda volta para escolher próximo Presidente
O Conselho Nacional de Eleições (CNE) do Equador confirmou na quarta-feira que nenhum dos oito aspirantes à presidência obteve votos suficientes nas eleições de domingo, pelo que será convocada uma segunda volta entre Lenín Moreno e Guillermo Lasso.
O presidente do CNE, Juan Pablo Pozo, assinalou que, com 99,5% do escrutínio processado, Moreno, candidato do partido no poder, alcançou 39,3%, enquanto Lasso, ex-banqueiro e candidato da oposição centro-direita, conseguiu 28,1%.
A lei eleitoral do Equador estabelece que, para vencer a presidência na primeira volta um candidato tem de conseguir 50% mais um dos votos ou, pelo menos, 40% com uma diferença de dez pontos percentuais em relação ao segundo mais votado.
Assim, Pozo indicou que a partir de hoje o CNE vai começar a organizar a segunda volta eleitoral, que acontece a 02 de abril.
O anúncio do titular do CNE surge depois de ter dito ser impossível uma mudança na "marcada" tendência verificada no escrutínio dos votos.
O Presidente do país, Rafael Correa, por seu lado, admitiu, antes do anúncio de Pozo, que haveria uma segunda volta e disse confiar numa nova vitória do seu partido.
Cerca de 12,8 milhões de equatorianos foram às urnas no domingo para eleger o Presidente e vice-presidente, 137 deputados da Assembleia Nacional e cinco representantes para o Parlamento Andino.