Atentado em Madrid: 13 anos depois há feridos que nunca deixaram de o ser
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Este sábado, dia 11 de março, assinalam-se 13 anos sobre os atentados organizados pela al-Qaeda nos trens de Madrid. Sobreviventes ainda sofrem com as consequências do ataque que fez quase duas centenas de mortos em menos de cinco minutos.
(last modified 2018-08-22T15:31:57+00:00 )
Mar. 11, 2017 09:27 UTC
  • Atentado em Madrid: 13 anos depois há feridos que nunca deixaram de o ser

Este sábado, dia 11 de março, assinalam-se 13 anos sobre os atentados organizados pela al-Qaeda nos trens de Madrid. Sobreviventes ainda sofrem com as consequências do ataque que fez quase duas centenas de mortos em menos de cinco minutos.

No dia 11 de março de 2004, Espanha acordava pela última vez sem a ferida que veria essa manhã ser-lhe infligida fundo no peito, em Madrid, a sua capital. Uma dezena de bombas, colocadas estrategicamente em quatro trens urbanos, na linha de Alcalá de Henares, que terminava na estação da Atocha, explodiram quase em simultâneo, entre as 7h36 e as 7h40 da manhã.

Três bombas explodiram num trem dentro da estação da Atocha, primeiro. Depois explodiram duas num comboio na estação de El Pozo del Tío Raimundo e uma num trem na estação de Santa Eugenia. Por último, explodiram quatro bombas dentro de um comboio na rua Téllez, a 500 metros da entrada da Atocha. Morreram 192 pessoas neste dia, espanhóis e imigrantes, provocando ainda, segundo os números oficiais, 1.853 feridos.