Pentágono aumenta presença militar para dominar a região Ásia-Pacífico
(last modified Mon, 08 May 2017 14:03:53 GMT )
May 08, 2017 14:03 UTC
  • Pentágono aumenta presença militar para dominar a região Ásia-Pacífico

O Pentágono aprova um plano para investir 7500 milhões de dólares para reforçar a presença dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico.

O projeto do Departamento de Defesa (Pentágono) tem como objetivo modernizar nos próximos cinco anos a infraestrutura militar dos EUA, realizar manobras adicionais e instalar mais forças e navios de guerra nesta região, segundo informou no domingo o diário norte-americano The Wall Street Journal.
A proposta, denominada ‘Iniciativa de Estabilidade para Ásia e o Pacífico’, foi apresentada pela primeira vez pelo senador republicano de Arizona (sudoeste), John McCain, e contou com uma boa acolhida por parte de outros legisladores, em especial foi secundada pelo Secretário de Defesa, James Mattis, e o comandante do Comando do Pacífico dos EUA, o almirante Harry Harris.
Os apoiadores do plano consideram que ele garantiría o compromisso dos EUA a segurança de seus aliados na região, bem como Washington responderá à escalada de tensões na península coreana, e por último, significa uma mudança de conduta do Governo americano depois da chegada ao poder do republicano Donald Trump.
“Esta iniciativa poderia melhorar o poderio militar dos EUA com fundos específicos para realinhar nossa postura de força na região…”, disse McCain a Harris em uma sessão de audiência celebrada no passado mês de abril.
Os partidários comparam esta proposta com a Iniciativa de Reaseguro Européia (ERI, por suas siglas em inglês), que se adotou a raiz da anexação de Crimea a Rússia em 2014 e permitiu a Washington reforçar com 3400 milhões de dólares no seu orçamento militar sob o pretexto de fazer frente à “ameaça” de Moscou.
Não obstante, os autores de tal iniciativa ainda não têm falado dos detalhes do plano nem como pensam obter o financiamento requerido.
Washington pretende aumentar sua presença militar na região de Ásia pretextando sua estratégia de “Gire para Este de Ásia” divulgada em 2012 pelo presidente do governo do então, Barack Obama.
A decisão de um maior presença militar está tomando em um momento de graves tensões na região de Ásia Oriental, tanto pelas reclamações territoriais da China quanto a outras nações sobre as ilhas no mar  Meridional, como também pelas provas de mísseis de Coreia do Norte que, segundo Pyongyang, são uma resposta às provocações militares dos EUA e Coreia do Sur.
 

 

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