Ataque terrorista em Londres
(last modified Sun, 04 Jun 2017 05:03:56 GMT )
Jun. 04, 2017 05:03 UTC
  • Ataque terrorista em Londres

No sábado à noite ocorreram pelo menos três incidentes em diferentes pontos de Londres: um atropelamento na London Bridge, que causou pelo menos um morto e vários feridos, apunhalamentos em Borough Market e um incidente em Vauxhall. Os acontecimentos de London Bridge e Borough Market foram considerados atos de terrorismo, enquanto o de Vauxhall foi declarado não relacionado com as outras duas ocorrências.

Após 3 atentados, May pede revisão nos serviços secretos

Dos três terroristas que atacaram a London Bridge, em Londres, no último sábado (3), pelo menos dois já eram conhecidos da polícia.

Após três atentados terem tirado a vida de 34 pessoas sob seu governo, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, ordenou uma revisão no modelo de operação dos serviços secretos britânicos.

Dos três terroristas que atacaram a London Bridge, em Londres, no último sábado (3), pelo menos dois já eram conhecidos da polícia. O britânico de origem paquistanesa Khuram Butt, 27 anos, tinha até aparecido em um documentário sobre o crescimento do jihadismo no país.

Os serviços de inteligência sabiam do risco de radicalização, mas alegam que não tinham evidências de que ele estivesse planejando um atentado. Além disso, as autoridades britânicas haviam sido notificadas pela Itália sobre outro terrorista, o ítalo-marroquino Yousseff Zaghba, 22 anos.

Zaghba fora detido em Bolonha, em 2016, enquanto tentava embarcar para a Turquia apenas com a passagem de ida - a suspeita era de que ele planejasse se juntar a extremistas na Síria. A Polícia italiana não encontrou provas contra ele e o libertou, mas continuou o monitorando de perto.

Quando descobriu que o jovem passava mais tempo na Inglaterra, a Itália alertou Londres sobre sua presença. Em entrevista à emissora "Sky News", May disse esperar que o MI5 faça uma "investigação interna" para esclarecer possíveis falhas na prevenção contra o terrorismo.

O Reino Unido foi palco de três atentados em pouco mais de dois meses. No primeiro, na ponte de Westminster, em Londres, morreram cinco pessoas. O segundo ocorreu em Manchester, após um show de Ariana Grande, e fez 22 vítimas. Já o terceiro, na London Bridge, deixou sete mortos. Com informações da ANSA.

 

Já é conhecida a identidade do terceiro terrorista de Londres

Youssef Zaghba é o terceiro terrorista envolvido no ataque na capital do Reino Unido. Tem origem marroquina e italiana.

á se conhece a identidade do terceiro terrorista envolvido no ataque em Londres no sábado. Segundo o Corriere della Sera, chama-se Youssef Zaghba. Tem 21 anos, é filho de pai marroquino e mãe italiana.

Uma informação que também já foi confirmada pela polícia de Londres, que adiantou que Zaghba vivia na zona leste de Londres e trabalhava num restaurante. A sua família já foi notificada.

As autoridades afirmaram também que Zaghba "não era objeto de interesse" para a polícia ou os serviços de informações britânicos.

Em 2016, as autoridades italianas impediram-no de apanhar um avião para a Turquia no aeroporto de Bolonha.

Zaghba só tinha um bilhete de ida para Istambul, o que levantou suspeitas. Segundo as autoridades, Zaghba pretendia viajar da Turquia para a Síria.

O telemóvel de Zaghba foi confiscado e a polícia italiana terá encontrado vídeos do Estado Islâmico nos seus ficheiros, segundo o jornal Reppublica. No entanto, a justiça italiana decidiu que não possuía evidências suficientes de terrorismo para o acusar. Por ter nacionalidade italiana, Youssef Zaghba também não podia ser deportado por suspeita de simpatizar com grupos terroristas.

 

Terrorista da London Bridge era marroquino e casado com cidadã europeia

Polícia inglesa e irlandesa estão a trabalhar em conjunto para apurar mais pormenores sobre identidade dos três terroristas.

Um dos três terroristas envolvidos no ataque na London Bridge, este sábado, era marroquino e casado com uma cidadã de nacionalidade europeia.

A polícia irlandesa, conhecida como Gardai, reuniu-se esta manhã, depois de as autoridades inglesas terem pedido a sua colaboração.

Isto aconteceu depois de as autoridades terem descoberto que o homem possuía uma carta de identificação irlandesa. Acredita-se que o homem terá vivido em Dublin, refere o The Mirror.

 

Um dos terroristas de Londres viveu na Irlanda

A Polícia Metropolitana de Londres encontrou, no corpo de um dos terroristas abatidos, uma carta de condução, o que levou as autoridades inglesas a pedirem ajuda às irlandesas.

Isto porque, revela a Sky News, a morada inscrita no documento era irlandesa.

Encontrados engenhos explosivos na carrinha usada no ataque de Londres

Apolícia encontrou cocktails molotov dentro da carrinha usada no ataque à London Bridge, avança a Sky News.

Segundo informação dada pela polícia metropolitana, os engenhos explosivos estariam na traseira da carrinha, que atropelou várias pessoas na ponte londrina.

As autoridades encontraram o que parecem ser garrafas com um líquido incolor e com bocados de tecido a tapar o gargalo.

Daesh reivindica ataque de Londres

A BBC acaba de avançar que o Daesh já reivindicou a autoria do ataque terrorista levado a cabo este sábado à noite no coração de Londres. 

Papa Francisco pede o fim das feridas da guerra e do terrorismo

O papa Francisco pediu hoje que a paz se instale no mundo e acabe com "as feridas da guerra e do terrorismo", e rezou pelas sete vítimas mortais e a meia centena de feridos nos atentados de sábado em Londres.

"Que o Espírito Santo dê paz ao mundo inteiro; cure as feridas da guerra e do terrorismo que, novamente esta noite, em Londres, atingiu pessoas inocentes. Rezemos pelas vítimas e os seus familiares", disse o papa na Praça de São Pedro do Vaticano.

Jorge Bergoglio pronuncio estas palavras momentos antes da oração de Regina Coeli, que substitui o Ángelus em tempo pascal, perante milhares de fieis reunidos naquela praça do Vaticano pelo motivo das festividades de Pentecostés, em que os católicos comemoram a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Durante a celebração litúrgica, o papa defendeu uma igreja universal em que não existam "cristãos de direitas ou de esquerdas", mas gente que está "unida pela diferença".

"A unidade verdadeira", assinalou o líder da religião católica, acrescentando: "Não é uniformidade, mas unidade na diferença".

Francisco advertiu que, na busca dessa unidade na diferença, se devem evitar duas "tentações frequentes", a primeira das quais é "procurar a diversidade sem unidade".

"Isso ocorre quando procuramos destacarmo-nos, quando formamos bandos e partidos, quando nos fechamos nos nossos particularismos, nos consideramos melhores ou os que sempre têm razão. Então se escolhe a parte, não o todo", disse.

A segunda tentação é "procurar a unidade sem diversidade", um caminho em que se acaba por cair na "uniformidade", na "homologação onde já não há liberdade".

Perante estas duas vias, prosseguiu, é preciso apostar numa unidade que se baseie no respeito, que vá "mais além das preferências pessoais" e que bana "os murmúrios que semeiam a discórdia, a inveja e o veneno".

Guterres condena ataque de Londres e pede união de esforços

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje com firmeza o ataque terrorista que provocou no sábado sete mortos e 48 feridos em Londres e pediu colaboração internacional para que se faça justiça.

Guterres manifestou o seu desejo de que "os responsáveis por esta violência injustificada sejam encontrados rapidamente e levados à justiça", informou o seu porta-voz, Stephane Dujarric, em comunicado.

O secretário-geral solidarizou-se com os cidadãos e com o Governo do Reino Unido "na luta contra o terrorismo e o extremismo violento".

Esta luta global, disse, "obriga a comunidade internacional a unir esforços para levar à justiça os que utilizam táticas desumanas".

Guterres defendeu também a defesa e promoção de "valores fundamentais, direitos e princípios que os terroristas tentam fervorosamente debilitar", apresentou condolências às famílias dos sete mortos e desejou uma rápida recuperação dos 48 feridos, 36 dos quais continuam hospitalizados, 21 em estado crítico.

 

Mayor tem "coisas mais importantes para fazer" do que responder a Trump

O presidente da Câmara de Londres comentou hoje a crítica do Presidente norte-americano de que não levava a sério a ameaça do terrorismo, indicando ter "coisas mais importantes para fazer" do que responder a Donald Trump.

"Pelo menos sete mortos e 48 feridos em ataque terrorista e o 'mayor' de Londres diz que 'não há razão para alarme'", escreveu Trump na rede social de mensagens curtas Twitter, um dia depois dos ataques na cidade, que causaram sete mortos e 48 feridos.

O presidente da Câmara "tem coisas mais importantes a fazer que responder ao 'tweet' desinformado de Donald Trump, que retira deliberadamente do contexto as suas declarações exortando os londrinos a não se assustarem" com o reforço das forças policiais nas ruas da capital, indicou o porta-voz de Sadiq Khan num comunicado.

 

Ataques em Londres condenados por Irã, e mundo

As condenações estão chegando de todo o mundo depois que um ataque terrorista em Londres reivindicou a vida de pelo

As condenações estão chegando de todo o mundo depois que um ataque terrorista em Londres casou a vida de pelo menos sete e ferimento de quase 50 pessoas, 12 em estado critico.

O incidente mortal aconteceu no sábado à noite depois que terroristas a bordo de um van atropelaram os pedestres na London Bridge e depois esfaquearam outras pessoas discriminadamente na área do Mercado Municipal de bares e restaurantes.

Três homens, que se acredita serem os atacantes, foram baleados pela polícia no Borough Market.

"Despertar para o mundo"

No domingo, o Irã condenou o ataque terrorista no coração da Grã-Bretanha e disse que a continuação de tais incidentes em todo o mundo é um "alerta" para toda a comunidade internacional.

Em um comunicado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qassemi, pediu a determinados Estados para que "perseguissem seus objetivos políticos e econômicos de curto prazo, que parecem estratégicos, em favor da segurança dos seus cidadãos e ao mundo inteiro".

"Para erradicar o terror, é necessário que [esses estados] abordagem profunda, bem como reconhecendo as principais fontes financeiras e ideológicas do extremismo e violência, que são claras para todos", acrescentou.

Qassemi disse que o único meio de acabar com o terrorismo é que todos os países do mundo "desempenham um papel sincero e responsável em nível global contra o terrorismo e o extremismo sem qualquer duplo padrão".

A chanceler alemã, Angela Merkel, ofereceu suas condolências às vítimas e suas famílias, dizendo que a Alemanha estava "decididamente ao lado da Grã-Bretanha" após o ataque em Londres.

"Hoje estamos unidos através das fronteiras com horror e luto, mas também com determinação", disse Merkel em comunicado. "Para a Alemanha, reitero que na luta contra todas as formas de terrorismo, somos resolutamente do lado da Grã-Bretanha".

"Neste momento, estou pensando em nossos amigos britânicos e todos em Londres com solidariedade e compaixão", observou.

Enquanto isso, Emmanuel Macron, o novo presidente francês, também disse que seu país ficou "mais do que nunca do lado da Grã-Bretanha" após ataques no centro de Londres.

"Meus pensamentos vão às vítimas e aos seus entes queridos", disse Macron em um Tweet.

O presidente da Comissão Européia, Jean-Claude Juncker, disse que seguiu os últimos incidentes em Londres "com horror", acrescentando: "Pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias. Fique a salvo. "

O presidente russo, Vladimir Putin, também denunciou o ataque fatal e expressou "suas profundas condolências" ao povo britânico, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a agências de notícias russas.

"Este crime choca com a crueldade e o cinismo", afirmou Putin em um telegrama para o primeiro-ministro britânico, Theresa May.

"O presidente russo expressou sua certeza de que a resposta comum ao que aconteceu deve ser um aumento dos esforços combinados na luta contra as forças do terror em todo o mundo", disse o Kremlin.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, criticou os incidentes mortais e manifestou solidariedade com o povo da Grã-Bretanha diante dos impactantes ataques terroristas em Londres.

"Boas notícias de Londres esta noite. Estamos monitorando a situação ", disse Trudeau no Twitter.

Durante uma recepção com a imprensa parlamentar, Trudeau acrescentou: "Os canadenses estão unidos no envio de nosso amor e apoio aos nossos amigos em Londres".

Condenando os ataques terroristas, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse que suas "orações e solidariedade resoluta" estavam com o povo britânico.

O Presidente grego, Prokopis Pavlópulos, manifestou-se horrorizado e enviou as condolências às famílias das vítimas.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio pediu a todos os países para que combatam os terroristas e aqueles que os financiam e lhes fornecem armas.

 

Polícia faz raide na alegada casa de um dos terroristas

Um aparato policial presente nas imediações de um edifício em Barking, Londres, está a ser noticiado como um raide das autoridades feito no âmbito da investigação ao ataque terrorista realizado ontem, sábado, na London Bridge e no Borough Market.

De acordo com a Sky News, será nesse edifício que morava um dos três atacantes, abatidos ontem pelas autoridades apenas oito minutos depois de dado o alerta de um incidente.

Um correspondente da mesma publicação avançou que foram detidos quatro homens e uma mulher, tendo a mulher sido libertada posteriormente. Nenhuma destas informações foi confirmada pelas autoridades.

 

Theresa May anuncia penas mais pesadas para terroristas, Eleições prosseguem

A primeira-ministra britânica, Theresa May, acabou de fazer um comunicado à imprensa, a partir de Downing Street, no término da reunião do comité denominado como gabinete de crise (COBRA).

Theresa May, a primeira-ministra britânica, anunciou na manhã deste domingo (4) que, após três ataques em Londres em três meses (Westminster, Manchester Arena, London Bridge) as “coisas precisam de mudar” e essa mudança acontecerá “de quatro formas diferentes”.

Em primeiro lugar, explicando que estes ataques “não parecem estar ligados por uma rede comum”, sabe-se que “estão relacionados por uma ideologia comum”. “Uma única e cruel ideologia extremista” que é “uma perversão dos islamismo” e à qual é necessário ter atenção.

Em segundo lugar, May sustentou que não se “permitir que haja espaço para esta ideologia respirar”, referindo-se aqui à internet e aos fornecedores de internet mundiais. A primeira-ministra quer acordos internacionais para conter a difusão deste tipo de conteúdos no ciberespaço.

A líder do governo sublinhou, em terceiro lugar, que para além da obrigatoriedade das ações militares para retirar espaço aos terrorista no Iraque e na Síria, também é preciso retirar-lhes espaço fora destes países, como no Reino Unido. May promete assim operações “mais robustas” em solo britânico no sentido de aperfeiçoar a identificação de defensores desta ideologia extremista, mesmo que isso implique “algumas conversas difíceis e desconfortáveis”.

Em quarto lugar, pede a adaptação da estratégia contraterrorista britânica e a sua revisão para melhor se enquadrar nas ameaças atuais, como a internet. May indica que se for preciso aumentar os períodos de prisão preventiva, será feito.

No que respeita às eleições legislativas, que estão marcadas para dia 8, quinta-feira, May anuncia que irão prosseguir. Conforme já tinha sido manifestado por vários líderes partidários, há preocupação em não deixar os terroristas influir nos trâmites da democracia. A campanha eleitoral será retomada amanhã, segunda-feira, e as eleições vão acontecer na quinta-feira.

Jeremy Corbyn, o líder trabalhista, condenou o ataque e elogiou a ação “brilhante” dos serviços de emergência, mas deixando claro que o incidente não iria interromper a campanha de forma significativa. “É importante passar a mensagem de que a democracia prevalece”, afirmou, em entrevista à Sky News.

Paul Nutall, líder do Ukip, já havia manifestado a mesma opinião, através de um comunicado à imprensa. “É mais importante do que nunca enfrentar este mal com os princípios democráticos que identificam este país”, indicou.

O ataque na London Bridge teve lugar este sábado, pouco depois das 22h (hora local), quando uma carrinha branca atropelou várias pessoas, seguindo depois para o Borough Market, onde os três atacantes abandonaram o veículo e esfaquearam um transeunte. Os três suspeitos foram mortos pela polícia numa questão de minutos.

 

Novo balanço: Ataque em Londres resultou em sete mortes

Onúmero de mortes decorrentes do atentado terrorista deste sábado em Londres foi revisto em alta. Uma responsável pela Metropolitan Police informou esta manhã que são sete as vítimas mortais.

Cressida Dick disse aos jornalistas que o número de feridos se mantém, por enquanto. São 48 as vítimas transportadas para hospitais da capital britânica.

Numa conferência dada junto às instalações da New Scotland Yard, a responsável aproveitou para agradecer a todos os civis que prestaram ajuda às vítimas do atentado.

"Muitas, muitas pessoas arriscaram a sua própria segurança para ajudar outros", afirmou a comissária da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick.

 

Presidente da câmara de Londres repudia "ataque deliberado e cobarde"

O presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, descreveu hoje os atos terroristas de sábado à noite em London Bridge e Borough Market como "um ataque deliberado e cobarde" contra "londrinos inocentes".

Num depoimento partilhado nas redes sociais, Sadiq Khan apelou a turistas e londrinos para que mantenham a calma e evitem os locais dos atentados, referiu que está em permanente contacto com a Polícia Metropolitana de Londres e que estará presente hoje na reunião do comité Cobra, o gabinete de crise do Governo britânico.

 

Seis pessoas morreram e três atacantes foram abatidos

A polícia de Londres informou que seis pessoas morreram nos atentados da noite de sábado, além de três atacantes, que foram baleados pelas autoridades.

"Nesta altura acreditamos que seis pessoas morreram, além de três atacantes que foram abatidos a tiro pela polícia. E pelo menos 20 vítimas foram levadas para seis hospitais em Londres", afirmou o comissário adjunto da Polícia Metropolitana de Londres, Mark Rowley, em comunicado.

O comissário explica que o veículo que atingiu peões na London Bridge, na noite de sábado, continuou depois para Borough Market.

"Os suspeitos deixaram então o veículo e várias pessoas foram esfaqueadas, incluindo um agente de serviço da polícia de transportes britânica que estava a responder ao incidente em London Bridge. Ficou gravemente ferido mas não corre risco de vida", lê-se no comunicado.

As autoridades "responderam de forma corajosa e rápida, confrontando três homens suspeitos, que foram baleados e mortos em Borough Market. Os suspeitos foram confrontados e atingidos pela polícia oito minutos depois da primeira chamada. Os suspeitos usavam o que aparentavam ser coletes com explosivos, mas verificou-se depois que estes eram falsos".

A polícia voltou a apelar ao público para se manter longe das zonas onde decorreram os incidentes, de modo a facilitar os trabalhos de emergência.

20 pessoas nos hospitais devido a incidente na ponte

Pelo menos 20 pessoas foram transportadas para seis hospitais de Londres no seguimento do atentado na London Bridge, informaram hoje os serviços de ambulância da capital britânica.

odemos confirmar que levámos pelo menos 20 pessoas para seis hospitais em Londres após o incidente em London Bridge. Também assistimos várias pessoas no local com ferimentos menos graves", indicou o diretor adjunto de operações do Serviço de Ambulâncias de Londres, Peter Rhodes, em comunicado.

O organismo "continua a trabalhar de perto com os membros dos serviços de emergência" e tem como prioridade "garantir que os pacientes recebem a assistência médica de que precisam, o mais rápido possível".

Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) informou também que três hospitais em Londres - Guy's Hospital , St Thomas' Hospital e o hospital pediátrico Evelina - estão fechados ao exterior.

 

London Bridge é evacuada após homem atirar van contra multidão

De acordo com a Polícia Metropolitana de Londres, o incidente ocorreu às 22h08 (horário local). Em seguida, os agentes receberam relatos de esfaqueamentos no Borough Market, o mercado mais antigo da cidade, a cerca de 500 metros de distância.  

"Agentes armados responderam, e tiros foram disparados", disse a corporação no Twitter. Depois a Polícia falou em um terceiro "incidente", desta vez no distrito de Vauxhall, a 4 quilômetros da London Bridge.   

 Polícia detém possível suspeito

As autoridades britânicas detiveram há instantes um homem na sequência do ainda considerado "incidente sério" vivido em Londres esta noite. Uma carrinha, conduzida por um homem, atropelou várias pessoas na London Bridge, matando pelo menos uma pessoa.

A operação policial, que prossegue, está a ser transmitida em direto pelas televisões.

Nas imagens assistiu-se a uma detenção de um homem que, não se sabe ainda, se faz parte dos três que a polícia procura. 

Há já a confirmação oficial de uma morte. A comunicação social fala em 20 feridos, mas essa informação carece de confirmação oficial. 

Incidente em Londres tratado como "potencial ato de terrorismo"

Londres foi esta noite palco de vários incidentes, dos quais resultou vários feridos, e pelo menos um morto, segundo a BBC, depois de uma carrinha ter deliberadamente atropelado várias pessoas na London Bridge, havendo também relatos de esfaqueamentos no Borough Market. O fio dos acontecimentos, contudo, permanece pouco claro. 

Theresa May apelidou, em entrevista à Sky News, o ataque de "terrível" e referiu que o mesmo está a ser "tratado como um potencial ato de terrorismo".

O gabinete de crise, conhecido como COBRA, vai reunir-se amanhã de manhã, segundo o comunicado de Theresa May, citado pela BBC.

Polícia londrina confirma dois mortos em ataque terrorista

Serviço de ambulância diz que que pelo menos 20 feridos foram levados para seis hospitais da capital.

A polícia de Londres confirmou à Sputnik que duas pessoas morreram durante os incidentes terroristas que ocorreram na cidade, neste sábado (3).

"A Scotland Yard já pode confirmar que duas pessoas foram mortas", disse por telefone um porta-voz da Polícia Metropolitana.

O serviço de ambulância de Londres confirmou em um comunicado que pelo menos 20 pessoas foram levadas para seis hospitais da capital britânica.

"Também tratamos no local algumas pessoas com lesões menos sérias", diz a nota.

Mais cedo, uma van avançou sobre pedestres, na London Bridge, ao mesmo tempo em que, no Borough Market, a 500 metros de distância, pessoas foram esfaqueadas.

 Três novas "explosões" ouvidas em Londres

Londres voltou hoje a ser palco de incidentes que as autoridades estão a tratar como "incidentes terroristas".

London Bridge e Borough Market foram palco de ataques que terão implicado armas brancas e o uso de uma carrinha para atropelar pessoas. A esta hora não há ainda números oficiais de vítimas mas as autoridades estão em força no terreno.

Por volta das 01h30 locais foram ouvidas três novas explosões próximas da mesma zona onde os dois incidentes terroristas se verificaram.

 

O que se sabe até agora

Dois ataques, na London Bridge e no Borough Market, deixaram Londres num ambiente de pânico e terror. Há pelo menos 2 morto e um número indeterminado de feridos.

O primeiro deu-se na London Bridge, depois das 22h, quando uma carrinha a alta velocidade – uma repórter da BBC refere que estaria a ser conduzida por um homem a pelo menos 80 quilómetros por hora – , atropelou a multidão que passava na ponte. A polícia e os serviços de emergência foram de imediato para o local.

Um segundo incidente foi decretado pela polícia metropolitana algum tempo depois, desta feita no Borough Market, situado perto da London Bridge. Testemunhas no local afirmaram aos media britânicos que três homens esfaquearam pelo menos quatro pessoas.

Um terceiro incidente foi registado em Vauxhall, onde houve um esfaqueamento, no entanto a polícia confirmou que não há relação com os outros dois ataques.

Prefeito pede para londrinos ficarem 'vigilantes'

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, condenou o "terrível ataque terrorista" deste sábado (3) na London Bridge e no Borough Market.   

"Meus pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados, e eu gostaria de agradecer aos homens e às mulheres de nossos serviços de emergência", disse Khan por meio de um comunicado, pedindo para os cidadãos permanecerem "calmos e vigilantes".   

"Foi um ataque covarde e deliberado contra londrinos inocentes e visitantes de nossa cidade aproveitando sua noite de sábado. Eu o condeno nos termos mais fortes possíveis. Não há nenhuma justificativa para atos tão bárbaros", acrescentou. (ANSA)

 

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