Explosões sangrentas em Kâbul
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Pelo menos 35 pessoas morreram depois que uma explosão de carro bomba que atravessou um bairro na zona ocidental da capital do Afeganistão, Cabul, que abriga muitos xiitas Hazaras, afirmam oficiais.
(last modified 2018-08-22T15:32:30+00:00 )
Jul. 24, 2017 11:33 UTC
  • Explosões sangrentas em Kâbul

Pelo menos 35 pessoas morreram depois que uma explosão de carro bomba que atravessou um bairro na zona ocidental da capital do Afeganistão, Cabul, que abriga muitos xiitas Hazaras, afirmam oficiais.

Segundo a polícia afegã, a explosão ocorreu no início de segunda-feira, quando um bombardeiro detonou seu veículo no bairro Dehbori. O porta-voz do Ministério do Interior, Najib, disse que outros 42 ficaram feridos no ataque.

"O carro bomba atingiu um ônibus que transportava funcionários do ministério das minas durante a hora da ponta", disse o funcionário. A polícia disse que o número de mortos poderia subir ainda mais. O grupo militante do Talibã reivindicou a responsabilidade pela explosão fatal. A explosão atingiu uma área perto da casa do vice-presidente do governo, Mohammad Mohaqiq.

O bairro Dehbori foi recentemente atingido por vários ataques, um dos quais matou pelo menos quatro pessoas, incluindo um destacado líder da comunidade Hazara, no mês passado. Exatamente um ano atrás, uma enorme explosão de bomba matou pelo menos 80 pessoas, a maioria delas xiitas Hazaras, enquanto estavam realizando uma manifestação para exigir melhores condições de vida.

Esse ataque foi o primeiro atentado contra a comunidade xiita no coração de Cabul. O Irã, logo condenou rotundamente o ataque mortal no Afeganistão, salientando que tais atos de terror não podem prejudicar as lutas do Estado vizinho contra o terrorismo.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qassemi, disse em comunicado e afirmou que ataques tão "selvagens" e "desumanos" por grupos extremistas só fortalecerão a determinação da nação afegã de combater ao terrorismo e extremismo. A nação e o governo iranianos defenderão o povo afegão nesse caminho, acrescentou.