Venezuela: Aprovado decreto contra "bloqueio" norte-americano
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A Assembleia Constituinte (AC) aprovou na terça-feira, por unanimidade, um decreto a condenar as sanções financeiras norte-americanas contra o Estado e a empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA).
(last modified 2018-08-22T15:32:40+00:00 )
Ago. 30, 2017 05:32 UTC
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A Assembleia Constituinte (AC) aprovou na terça-feira, por unanimidade, um decreto a condenar as sanções financeiras norte-americanas contra o Estado e a empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA).

O decreto declara ainda como "traidores da pátria" os cidadãos nacionais e estrangeiros que apoiem medidas contra o Governo de Caracas.

O texto do decreto "contra o bloqueio financeiro dos EUA contra o povo da Venezuela" foi lido pelo vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), Diosdado Cabello, durante uma sessão ordinária da AC.

O decreto refere como "ilícitas e ilegítimas" as sanções financeiras impostas pelo Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Além de condenar as sanções, o decreto apela ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "a iniciar, conjuntamente com os órgãos competentes do Estado, um julgamento histórico por traição à pátria contra quem estiver envolvido na promoção destas imorais ações contra os interesses do povo venezuelano".

Também declara como "traidores da pátria" todos os atores políticos nacionais, com "caráter anti-venezuelano" e solicita aos órgãos competentes o início imediato das investigações e processos judiciais para determinar a responsabilidade e correspondentes sanções.

Por outro lado, saúda as ações de solidariedade da comunidade internacional a favor da Venezuela e apoia as ações do chefe de Estado para combater as sanções norte-americanas.

Durante o debate, a presidente da AC, Delcy Rodríguez insistiu que o imperialismo norte-americano "não poderá asfixiar a economia da Venezuela".

A Casa Branca impôs na sexta-feira, 25 de agosto, novas sanções financeiras à Venezuela, entre as quais a proibição de comprar novas obrigações emitidas pelo Estado venezuelano ou pela companhia petrolífera nacional.

"Nós não ficaremos imóveis perante o desmoronamento da Venezuela", disse a Casa Branca num comunicado que anunciava as sanções.