Maduro denuncia o plano de "Trump-Borges" contra a Venezuela
(last modified Fri, 08 Sep 2017 07:04:08 GMT )
Set. 08, 2017 07:04 UTC
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro denunciou o complô de um suposto "plano Trump-Borges" para sufocar a economia do país bolivariano.

"(Presidente dos EUA) Donald Trump e (Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela) Julio Borges se uniram em uma cruzada mundial contra a economia venezuelana, contra o direito ao oxigênio financeiro, econômico e comercial do país”, afirmou o presidente venezuelano.

O chefe do governo venezuelano, falando na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), apontou que o principal objetivo dos Estados Unidos é aproveitar as maiores reservas de petróleo do mundo, como Maduro se referiu ao cinturão de petróleo Orinoco venezuelano.

Maduro também se referiu à visita do líder parlamentar venezuelano, o adversário Borges, por países europeus (Espanha, França, Alemanha e Reino Unido) em busca de apoio para derrubar o governo eleito venezuelano.

Maduro acusa o chefe do Parlamento de promover as sanções dos EUA. O presidente do governo venezuelano considera Julio Borges, o presidente do Parlamento, o principal culpado das sanções impostas pelos Estados Unidos. "Não há intocáveis ​​aqui, que os imperialistas do norte (Estados Unidos) e da Europa o conheçam. Espero uma resposta dos poderes, da justiça, de modo que haja paz, soberania, para que não haja impunidade”, disse Maduro, ao exigir que Borges seja condenado por" traição à pátria”.

Os líderes dos países europeus acima mencionados, em suas reuniões com Borges, apoiaram a oposição venezuelana. Na quinta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, destacou o "inabalável apoio" de Londres ao Parlamento venezuelano como uma "instituição democrática" e se mostrou preocupado com a situação dos chamados prisioneiros políticos.

Em outra parte de suas observações, Maduro anunciou que apresentará oito propostas ao ANC para superar a chamada "guerra econômica", em sua opinião, por setores da oposição, apoiados pelo "direito internacional".

Nesse sentido, o presidente disse que, nos últimos dias, está se concentrando na preparação de uma resposta às recentes sanções dos EUA. que segundo os avaliadores de risco colocaram o país petrolífero em perigo de não poder pagar as contas.