Número de mortos do sismo no México sobe para 37
O Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, agrededeu hoje a "solidariedade e apoio" das "nações amigas" após o forte terramoto que sacudiu o México na noite de quinta-feira, com um balanço provisório de 37 mortos e mais de 200 feridos.
Através da rede social Twitter, o chefe de Estado mexicano referiu-se ao apoio internacional e assegurou que os estados de Chiapas e Oaxaca são os mais afetados pelo sismo, que atingiu uma magnitude de 8,2 na escala de Richter.
"De acordo com o último relatório, lamentavelmente mais de 30 pessoas perderam a vida e mais de 200 ficaram feridas no sismo", afirmou.
As operações de socorro mobilizaram a Proteção civil, Ministério da Defesa, polícia federal e todas as dependências do Governo, além de diversas ONG.
De acordo com as autoridades locais, o terramoto, cujo epicentro se localizou frente à costa do estado de Chiapas (sul do país), provocou pelo menos 37 mortos, 25 em Oaxaca, nove em Chiapas e três em Tabasco.
Peña Nieto indicou que os aeroportos e portos funcionam com normalidade, enquanto está a ser avaliado o estado da rede rodoviária.
De acordo com o Serviço sismológico nacional do México, foram registadas um total de 266 réplicas nas dez horas posteriores ao sismo, um dos mais poderosos de acordo com os registos, sentido em cerca de metade do país, e que também afetou grande parte da América central.
"Até às 10.15 [16.15 de hoje em Lisboa] registaram-se 266 réplicas do sismo nas costas de Chiapas", referiu o centro sismológico.
De acordo com os dados deste organismo, dependente do Instituto de geofísica da Universidade nacional autónoma do México (UNAM), a réplica mais potente teve uma magnitude de 6,1.