Ex-presidente do Egito é condenado a prisão perpétua
Mohamed Mursi cumprirá 25 anos de reclusão de acordo com a lei
O Tribunal de Cassação do Egito condenou neste sábado (16) o ex-presidente do país Mohamed Mursi a cumprir prisão perpétua - que pela lei nacional é de 25 anos - por envolvimento em um caso de espionagem relacionado com o Catar.
O ex-mandatário egípcio e outros membros do seu partido, a Irmandade Muçulmana, são acusados de transmitir informações sigilosas militares para o Catar. O objetivo do vazamento era enfraquecer o Egito. Além disso, o tribunal ratificou a pena de morte para três membros do partido e a de 25 anos de prisão e trabalhos forçados para outros dois envolvidos no caso.
Em outubro de 2016, a corte já havia confirmado a pena de 20 anos de reclusão para Mursi por uso de violência e pela morte de manifestantes durante protesto em dezembro de 2012 em frente ao palácio presidencial na capital egípcia. O partido de Mursi é alvo de uma intensa investigação desde que o ex-presidente do Egito foi deposto em um golpe militar liderado pelo atual líder do país, Abdel Fatah al Sisi, em julho de 2013. (ANSA)