Balanço do atentado na Somália sobe para 231 mortos
(last modified Sun, 15 Oct 2017 17:32:34 GMT )
Out. 15, 2017 17:32 UTC
  • Balanço do atentado na Somália sobe para 231 mortos

O ataque com um camião armadilhado perpetrado no sábado na capital da Somália, Mogadíscio, fez pelo menos 231 mortos e 275 feridos, o que faz dele o mais grave atentado de sempre no país.

O novo balanço foi avançado pelo senador Abshir Abdi Ahmed, que disse ter recolhido a informação junto de médicos de hospitais que visitou hoje.

Muitos cadáveres estão nas morgues dos hospitais por identificar e muitos feridos apresentam queimaduras graves.

O atentado foi perpetrado perto de um hotel e de um mercado, numa rua muito movimentada da capital.

A explosão fez ruir o hotel e provocou derrocadas e incêndios em vários edifícios, alguns dos quais continuavam hoje a arder.

O presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, declarou três dias de luto nacional e, como milhares de cidadãos, foi doar sangue, apelando a "todo o povo somali" para que faça o mesmo.

"O hospital está assoberbado, com muitos mortos e feridos. Recebemos pessoas que perderam os membros na explosão. É verdadeiramente horrível, como nunca vimos antes", relatou o diretor do hospital Medina, Mohamed Yusuf.

Ao longo da noite, socorristas com lanternas mantiveram as buscas por sobreviventes nos escombros do Hotel Safari, que fica perto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo somali atribuiu o ataque às milícias Al-Shabab, ligadas à Al-Qaida, e qualificou o ataque de "desastre nacional".

Irã manifesta condolências ao povo da Somália pelos ataques terroristas

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã no domingo solidarizou com o povo da Somália pelo  ataque terrorista no país que causou dezenas de vitmias mortais .

Bahram Qasemi ofereceu suas condolências às famílias dos vítimas. O diplomata iraniano condenou o ataque covarde na capital da Somália, Mogadíscio.

Uma enorme explosão de bomba em um caminhão na capital da Somália matou 189 pessoas com mais de 200 feridos, tornando-se o único ataque mais mortal da nação do Corno da África, informaram os dados .