Maduro: Seguirá mandando um bolivariano em Venezuela em 2019
(last modified Mon, 13 Nov 2017 13:34:51 GMT )
Nov. 13, 2017 13:34 UTC
  • Maduro: Seguirá mandando um bolivariano em Venezuela em 2019

O presidente de Venezuela não descarta participar nas presidenciais de 2019, e assegura que no palácio de Miraflores seguirá mandando um bolivariano.

“Nem me ofereço nem me nego (...) O que sim posso lhes dizer é que aqui, no Palácio de Miraflores, seguirá mandando um bolivariano. Isso sim pode assegurar”, respondeu o mandatário venezuelano, Nicolás Maduro, à pergunta do jornalista Jordí Évola , se se apresentaria como candidato nas eleições previstas para finais de 2018. 

Maduro, que ocupa o cargo do presidente de Venezuela desde 2013 depois do falecimento de seu mentor, o comandante Hugo Chávez (2009-2013), procuraria uma nova reeleição se apresentando como candidato do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV).

O mandatário venezuelano fez estas declarações durante uma entrevista concedida à cadeia de televisão espanhola A Sexta, difundida no domingo, na que também se referiu ao caso do líder opositor venezuelano Leopoldo López.

“Lamento verdadeiramente que sua palavra empenhada (...) em respeitar os mecanismos democráticos não tivesse feito. E que provocou 43 mortos e mais de 900 feridos (...) e tentando publicamente (...) durante 6 meses do ano 2014, derrotar o Governo legítimo”, assegurou.

López encontrava-se em prisão desde fevereiro de 2014, depois de ser condenado a 14 anos de prisão por promover e incitar à violência e o grampeamento de telefonemas com o fim de derrotar, segundo Caracas, o Maduro. Ele saiu no passado mês de julho de prisão a permanecer em detenção domiciliária.

Neste sentido, o chefe de Estado venezuelano recusou, assim mesmo, as acusações de alguns países, incluído o Governo espanhol liderado por Mariano Rajoy, com respeito a que mantinha presos políticos no país bolivariano, para depois assegurar que nenhum dos opositores encarcerados está preso “pela acusação de ter sido líder político, por ter promovido uma ideia, a não ser a violação das leis”, agregou.