2017; Ano de descrédito para ditadores
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Com o início do Ano Novo cristão (2018), a arena internacional distancia-se do seu rosto violento e desumano; uma onda de mensagens felizes, parabéns e felicitações estão sendo trocadas entre pessoas, chefes de países e o conteúdo humanitário de mensagens de lideres religioso e políticos criou um vislumbre de esperança para mudanças nas situações atuais nas relações internacionais.
(last modified 2018-08-22T15:33:15+00:00 )
Jan. 01, 2018 13:30 UTC
  • 2017; Ano de descrédito para ditadores

Com o início do Ano Novo cristão (2018), a arena internacional distancia-se do seu rosto violento e desumano; uma onda de mensagens felizes, parabéns e felicitações estão sendo trocadas entre pessoas, chefes de países e o conteúdo humanitário de mensagens de lideres religioso e políticos criou um vislumbre de esperança para mudanças nas situações atuais nas relações internacionais.

Líder dos católicos do mundo, o Papa Francisco, em seu discurso na véspera de Natal, pediu às pessoas do mundo que não se esqueçam de milhões de pessoas que foram forçadas a deixar seus países. Ele pediu mais de um milhão de católicos em todo o mundo para receber refugiados e tratá-los de maneira amigável. A mensagem era calorosa e digna de louvor. Contudo, foi uma lembrança dos amargos acontecimentos de 2017.

O ano foi estranho.

Em 2017, o egoísta inexperiente, Donald Trump assumiu o cargo de presidente dos Estados Unidos e levou os desenvolvimentos mundiais ao despotismo e à falta de cooperação internacional. Ele também retirou o seu país do acordo climático de Paris (Acordo de Paris) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e tentou o seu melhor para matar a maior conquista da diplomacia internacional, ou seja, o Acordo Nuclear do Irã, mais conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA).

O inventário dos EUA e seus aliados, os movimentos de Israel, não terminaram aqui: nos últimos dias do ano, Trump reconheceu o Al-Quds sagrado (Jerusalém) como a capital do regime sionista e decidiu mover a embaixada dos EUA de Tel Aviv para o Al-Quds sagrado. A decisão foi o último prego no caixão do direito internacional e da opinião pública e separou o caminho dos EUA de resto dos outros países.

O único rebelde de 2017, que foi levado ao isolamento devido ao seu próprio comportamento anormal, não era somente o presidente dos EUA; o vencedor do Prêmio Nobel e o líder de Myanmar Aung San Suu Kyi foram duramente criticados internacionalmente e perderam sua eminência, graças ao seu silencio significativo contra o genocídio e o deslocamento dos muçulmanos Rohingya cometidos por seus compatriotas budistas.

Outro acidente amargo do ano foi à guerra da coalizão árabe liderada por Arábia Saudita contra o Iêmen pobre que resultou em milhares de mortes, prevalência de cólera e outras doenças. A morte do presidente iemenita Ali Abdullah Saleh e os mísseis iemenitas lançados na Arábia Saudita foram uma das crises da região que mudaram as equações militares e políticas na guerra contra o Iémen.

O ano também foi o fim do autodenominado califado de Daesh e o isolamento de grupos terroristas extremistas na Ásia Ocidental. Mas, é claro, não foi feito com a ajuda das coalizões fictícias ocidentais; Daesh foi apagado da região com solidariedade e tentativas das forças da Resistência e do triângulo do Irã, Rússia e Turquia.

Portanto, 2017 foi o ano do reforço dos governos nacionais da Ásia Ocidental, em geral, e da República Islâmica do Irã, em particular, contra grupos terroristas. Enquanto os países árabes da região perderam seu status através da compra de toneladas de armas do Ocidente, envolvendo-se na guerra desumana contra o Iêmen e abrindo a porta de seus países para o regime sionista, o Irã tornou-se o poder número um da região através de moderadas políticas, interações crescentes com o mundo e combate ao terrorismo com base em seu próprio poder defensivo nativo.

No entanto, as políticas da administração do Presidente (Hassan) Rouhani nunca foram baseadas no unilateralismo ou na contração de países da região e do mundo; como o presidente Rouhani anunciou em sua mensagem de Natal, as políticas da República Islâmica do Irã em 2018 incluirão avançar no caminho da expansão da paz, justiça, equidade, fraternidade e moderação, além de abrir o caminho para as autoridades e seguidores de diferentes religiões para virar 2018 um ano de espiritualidade e bem-estar sem violência e discriminação.

Por: Mohammd-Mahdi Mazaheri