Assinalam os perigos de ser defraudado ao comprar criptomoedas
O Banco da Espanha e a Comissão do Mercado de Valores (CNMV) advertiram do perigo que supõe usar criptomoedas, já que não estão respaldadas por nenhum banco central de país algum nem por órgãos reguladores, pelo que significam um risco para os usuários.
Durante a Primeira Jornada sobre Criptomoedas e Delitos Econômicos, organizada pela Polícia Nacional, pôs-se de manifesto a necessidade de reforçar a regulação do dinheiro virtual e recordou-se, ao mesmo tempo, que legalmente não são dinheiro.
Esther Barruetabeña, representante do Banco da Espanha, tem recalcado que os chamados criptoactivos não podem ser considerado dinheiro, mas meros meios de intercâmbio “como o que troca maçãs ou flores”.
Barraetabeña questionou de que existem “riscos de incidentes operativos pelos rasgos de anonimato dos criptoactivos”, como perdas patrimoniais, e inclusive podem ter um impacto no conjunto da economia provocando perda de confiança nos mercados financeiros.
Pela CNMV intervindo Francisco José do Olmo Fons, da Unidade de Vigilância dos Mercados, que tem comentado que “há gente que tem ganhado muitíssimo dinheiro, sobretudo com bitcoines, que lhes caiu do céu”, não obstante, tem informado de que a CNMV começa a receber reclamações de possíveis fraudes pelos criptoactivos.