Outro escândalo sexual salpica cinema estadounidense
O presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, John Baily, é objeto de uma investigação interna após três acusações de assédio sexual contra, indicaram na sexta-feira os meios estadounidenses.
A referida organização recebeu as acusações na quarta-feira e imediatamente abriu uma investigação, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto, segundo informou a revista estadounidense Variety.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estadounidense é mundialmente conhecida por seus prêmios anuais a filme-os de Hollywood, popularmente conhecidos como “os Óscar”.
Bailey, diretor de fotografia de 75 anos, foi eleito em agosto de 2017 presidir a instituição por um período de quatro anos.
Seu mandato tem estado marcado por uma mudança no enfoque da academia para a má conduta sexual por parte de seus membros. Em outubro, a a organização votou para expulsar a Harvey Weinstein, isto é, menos de 10 dias após que o rotativo The New York Times informasse pela primeira vez sobre seu historial de assédio sexual.
Em dezembro, a academia estabeleceu um código de conduta que determina que os membros podem ser disciplinados ou expulsados por abuso, assédio ou discriminação. Também estabeleceu um processo de reclamos que fixa como se adjudicarão tais alegações.
Em fevereiro passado, durante um almoço com os nominados deste ano em curso ao Óscar, Bailey prometeu que na academia “há uma maior tomada de consciência e responsabilidade para equilibrar gênero, raça, etnias e religião”, bem como “pulverizar no esquecimento” os “piores abusos” de Hollywood.
Durante seu breve mandato surgiu o movimento MeToo ( eu também), iniciado pela atriz Alyssa Milano e que se voltou mundial enfatizando as denúncias de abuso sexual.