EUA: 'Adversários' levam guerra cibernética contra suas equipes na Síria
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O chefe do Comando de Operações Especiais dos EUA, General Raymond Thomas, sem especificar, disse na quarta-feira que os "adversários" de Washington na Síria lançaram uma "guerra eletrônica" contra as equipes dos EUA na região.
(last modified 2018-08-22T15:33:41+00:00 )
Abr. 26, 2018 14:22 UTC
  • EUA: 'Adversários' levam guerra cibernética contra suas equipes na Síria

O chefe do Comando de Operações Especiais dos EUA, General Raymond Thomas, sem especificar, disse na quarta-feira que os "adversários" de Washington na Síria lançaram uma "guerra eletrônica" contra as equipes dos EUA na região.

"Agora, na Síria, estamos enfrentando o mais agressivo EW (sigla em inglês para guerra eletrônica) do planeta, lançado por nossos adversários", disse o principal comandante dos EUA durante uma conferência.

Thomas,disse no simpósio GEOINT 2018 da Fundação de Inteligência Geoespacial dos EUA, realizado na cidade de Tampa, se recusou a especificar quem são os adversários de Washington na Síria.

Em seguida, o general dos EUA reconheceu que as forças dos EUA enfrentam diariamente no país árabe episódios de guerra eletrônica, que causam a demolição de suas comunicações ou desativam a aeronave AC-130 equipada com pesadas armas de ataque ar-terra, entre outros.

Uma interferência nos sistemas de comunicação do AC-130 ou links de dados pode ser especialmente perigosa para as equipes de aeronaves e operadores especiais dos EUA.

Esses dispositivos dependem muito desses sistemas de comunicação e dados para ajudar a localizar e identificar alvos e, em seguida, coordenar seus ataques com outras aeronaves tripuladas e não tripuladas, bem como com controladores terrestres táticos aerotransportados.

Em 10 de abril, o canal de televisão norte-americano NBC News informou que a Rússia havia interferido com os drones não tripulados dos Estados Unidos que operavam no Oriente Médio, dificultando assim as operações militares de Washington na região.

A Rússia e os Estados Unidos estão operando na Síria com uma grande diferença: Moscou tem uma campanha aérea antiterrorista no país árabe a pedido do governo legítimo da Síria, enquanto Washington o faz sem autorização de Damasco ou da Organização das Nações Unidas (ONU), que também deixou milhares de civis mortos.