Pars Today

Pelo menos três pessoas morreram na manhã desta terça-feira em Liège, Bélgica. O atacante, tudo indica, foi "neutralizado", tendo sido abatido pela polícia, pelo que será a quarta vítima mortal resultante do incidente. As causas que estão na origem do ataque ainda não são conhecidas.

Um homem abriu fogo, esta terça-feira, na cidade belga de Liège, causando a morte de pelo menos dois polícias e um transeunte. Há ainda registo de dois feridos. 

Depois dos disparos, o atacante terá sido abatido pelas autoridades belgas. Em declarações à BBC, fonte da polícia belga disse que a situação já está controlada e que o atacante foi "neutralizado". 

De acordo com a RTBF, depois de disparar contra os polícias, nas imediações do café des Augustins, na rua d´Avroy, o homem terá feito uma refém no sexto andar de um edifício, alegadamente o liceu de Waha. Os estudantes e a mulher, ao que tudo indica uma funcionária da escola, estão em segurança, acompanhados pela polícia. 

As motivações que estão na origem do ataque ainda não são conhecidas. De acordo com o jornal belga La Libre, há relatos de que o atacante terá gritado "Deus é grande" em árabe. É expectável que a polícia de Liège dê uma conferência de imprensa nas próximas horas para dar mais pormenores relativamente ao ataque desta manhã. 

A RTBF realça que o mais provável é que o ataque, registado às 10h30 locais.

O ministro do Interior lamentou ainda as vítimas do ataque desta manhã e garantiu que as autoridades estão a trabalhar para apurar o que realmente aconteceu. 

"Os nossos pensamentos estão com as vítimas deste ato horrível. Estamos num processo para estabelecer o que aconteceu exactamente", escreveu.

A Bélgica, saliente-se, vive no nível de alerta terrorista mais elevado desde 2016. Em março desse ano, um ataque reivindicado pelo autodesignado Estado Islâmico causou pelo menos 32 mortos. Já em 2015, no atentado de Paris que causou mais de 100 mortos, vários militantes perpetraram o ataque a partir da capital belga, Bruxelas.