Out. 13, 2018 13:03 UTC
  • O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.
    O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.

Pars Today- O regime de Tel Aviv criticou fortemente a UNESCO por ter adotado uma resolução em apoio à Palestina perante a ocupação israelense.

O representante de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, rejeitou na quinta-feira a resolução da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que está empenhada em preservar o patrimônio mundial palestino e denuncia crimes israelenses nos territórios ocupados.

Segundo Danon, o documento da UNESCO endossa a decisão dos Estados Unidos e de Israel de deixar a entidade e provar que, neste fórum, mentiras e preconceitos são propagados contra o regime de Tel Aviv.

"Esta resolução é uma evidência adicional para aqueles que não entenderam por que Israel e os Estados Unidos saíram da UNESCO", disse Danon em um comunicado divulgado na sexta-feira pelo site Middle East Monitor.

A UNESCO também reitera que várias das heranças culturais localizadas nos territórios palestinos ocupados, como na cidade palestina de Al-Quds (Jerusalém), pertencem, de fato, aos palestinos e insiste na necessidade de proteger seu caráter palestino; um pronunciamento que não agradou o regime de Tel Aviv.

A esse respeito, o representante israelense na ONU disse que Israel não será membro de uma organização que, em sua opinião, "está tentando reescrever a história", pelo que exigiu o cancelamento da resolução em questão.

Em outubro, os Estados Unidos anunciaram que se aposentarão da UNESCO em 31 de dezembro, alegando o contínuo "viés anti-israelense" da organização internacional.  Esta decisão israelense, no entanto, veio após  uma votação esmagadora na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) pró uma resolução condenando a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que considera Al-Quds como capital de Israel.

 

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