Egito condena lídere da Irmandade Muçulmana à prisão perpétua
Um tribunal egípcio condenou nesta segunda 36 membros da Irmandade Muçulmana à prisão perpétua – entre eles o chefe do grupo, Mohammed Badie.
Eles foram acusados de incitar a violência contra manifestantes opositores ao governo de então durante protestos de junho de 2013.
Na época, manifestações em massa pediam a saída do então presidente Mohamed Morsi, um dos líderes da Irmandade Muçulmana. Ele foi derrubado pelas Forças Armadas. Nove pessoas foram mortas na época em confrontos com as forças de segurança.
Morsi foi deposto um mês depois. Desde então, as autoridades egípcias vêm reprimindo sistematicamente o grupo, detendo e processando centenas de islamistas acusados de participação nas mortes.