Maduro espera ganhar referendo, oposição adverte turbulência
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou que se se aprova o referendo revocatorio, impulsionado pela direita, ganharia a batalha.
(last modified 2018-08-22T15:30:46+00:00 )
Jun. 15, 2016 12:09 UTC
  • Maduro espera ganhar referendo, oposição adverte  turbulência

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou que se se aprova o referendo revocatorio, impulsionado pela direita, ganharia a batalha.

“Se cumprissem-se os requisitos legais, regulamentares e não tivesse fraude à lei, e se solicita um referendo com caráter revocatorio iríamos com força de batalha e teríamos a vitória”, afirmou na terça-feira em seu programa semanal ‘Contato com Maduro’.

Ademais, ratificou que se o Conselho Nacional de Eleições (CNE) não confirmou a legalidade da demanda, a oposição teria que respeitar a decisão do poder eleitoral.

Maduro chamou a cumprir com as leis da Constituição e a o tempo, advertiu de um governo de direita.

Entretanto, o secretário executivo da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, alertou que se a Justiça anula o processo do referendo revocatorio, o país entraria em um caos.

“Se utiliza-se o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para frear ou anular o processo de revocatorio, Venezuela sai definitivamente do âmbito da lei e a Constituição entramos em uma zona de turbulência extremamente perigosa”, assegurou.

Na segunda-feira, o dirigente opositor venezuelano Henrique Capriles ameaçou com uma explosão social de imprevisíveis consequências que incidiria inclusive em toda a região, em caso que o presidente Nicolás Maduro não saia da equação.

A conjuntura política da Venezuela há entrado em uma nova etapa, agora e depois da coleta de assinaturas para o referendo revocatorio contra Maduro, celebrar neste ano ou no 2017, é o ponto que enfrenta o Governo e a oposição.

O oficialismo assegura que o referendo não pode ser realizado neste ano porque, segundo o artigo 72 da Constituição, a oposição devia solicitar esse mecanismo no dia 11 de janeiro passado , um dia após que se cumprisse a metade de seu mandato.