Ban insta Israel a acabar com a ocupação dos territórios palestinianos
Formar um Estado palestino e retornar às fronteiras de 1967 é a única maneira de alcançar uma paz duradoura, diz secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"O estabelecimento de uma paz duradoura requer negociações que, garante a soberania nacional palestino e a segurança de Israel, levando à formação de dois Estados independentes e para retornar fronteiras palestinas a 1967”, disse Ban em um comunicado sexta-feira.
Ele também expressou seu apoio ao relatório publicado por Quarteto de Oriente Médio sobre o regime que Israel que pede de Israel parar de construir assentamentos ilegais nos territórios palestinos e bloquear o desenvolvimento palestino.
De acordo com o chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) é muito importante que tanto a Palestina como o regime de Tel Aviv implementarem as medidas propostas no relatório de Quarteto integrado por Estados Unidos, a Rússia, União Europeia (UE) e das Nações Unidas para alcançar uma solução ao conflito israelense-palestino.
No comunicado, Ban destacou a necessidade de apoiar as resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (Conselho de Segurança da ONU), que iria resultar na retirada do regime de Israel dos territórios ocupados na guerra de 1967, com objetivo de acabar com as divergências e tentar obter a paz permanente entre os dois lados. A este respeito, depois de expressar a sua profunda preocupação com a recente escalda das tensões entre as forças israelenses e palestinas, pediu às autoridades de ambos os lados para se mantiver firme contra o terror, violência e incitação.
O regime de Israel ocupou a Cisjordânia e Al-Quds (Jerusalém) durante a guerra se seis dias em 1967.
Hoje, mais de metade de um milhão de israelenses vivem em cerca de 120 assentamentos construídos em Cisjordânia e Al-Quds.
Os planos expansionistas do atual primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, são criticados até mesmo por muitos políticos israelenses.
O ex-primeiro-ministro Ehud Barak (1999-2001) afirmou que as políticas expansionistas de Netanyahu são "uma ameaça direta para a identidade e o futuro de Israel."
