Venezuela repudia perseguição judicial contra ativista argentina
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A Venezuela denunciou e repudiou a perseguição da justiça argentina contra a presidenta da Associação Mães de Praça de Maio, Hebe de Bonafini, manifestou hoje a página oficial do ministério de Relações Exteriores.
(last modified 2018-08-22T15:30:59+00:00 )
Ago. 05, 2016 15:02 UTC
  • Venezuela repudia perseguição judicial contra ativista argentina

A Venezuela denunciou e repudiou a perseguição da justiça argentina contra a presidenta da Associação Mães de Praça de Maio, Hebe de Bonafini, manifestou hoje a página oficial do ministério de Relações Exteriores.

Essa organização argentina reúne muitas mulheres que procuram crianças desaparecidas durante a ditadura militar, entre os anos 1976 e 1983.

Mediante um comunicado oficial, a Venezuela denunciou "a criminalização e perseguição política e judicial contra os movimentos sociais" no país vizinho.

A Chancelaria ratificou sua solidariedade com os argentinos "nesta hora escura e fascista que tenta o impossível, quebrar a rebeldia de um povo".

Por outra parte, o presidente Nicolás Maduro repudiou o processo judicial contra a ativista e denunciou que as Mães da Praça de Maio receberam um novo ataque do fascismo.

"Foi cometido um dos atos mais imorais e injustos contra a dignidade e o espírito das mulheres que assumiram as piores circunstâncias da ditadura na Argentina, que assumiram com valentia a defesa e a busca de seus filhos que foram desaparecidos por esse regime oligárquico" sentenciou o titular.

O juiz argentino Marcelo Martínez, encarregado do processo legal, ordenou recentemente a prisão de Bonafini e também o mandato de busca e invasão ao imóvel de sua organização, atos de perseguição que suscitaram o repúdio popular na Argentina e outros países sul-americanos.