Morrem 12 pessoas em um atentado contra o tribunal paquistanês
Ao menos 12 pessoas perderam suas vidas e mais de 40 resultaram feridas, nesta sexta-feira como consequência de um atentado suicida no noroeste do Paquistão.
De acordo com a versão policial, um atacante suicida lançou granadas antes de detonar seu cinto de explosivos em um tribunal da cidade paquistanesa de Mardan.
A comunidade legal, incluindo os advogados e os juízes, costumam ser bancos de ataques neste país asiático, e desta vez dois agentes da Polícia paquistanesa encontram-se entre os mortos.
O atentado de hoje sexta-feira, que se levou a cabo com 8 kilogramas de explosivos, tem sido reivindicado pelo grupo Jamat-ul-Ahrar, uma facção do grupo terrorista Tahrik Talibán no Paquistão(TTP).
O incidente teve lugar enquanto as forças de seguranças paquistanesas têm neutralizado na mesma jornada de sexta-feira a quatro atacantes que tratavam de atacar uma colônia cristã na cidade norocidental de Peshawar, a 60 quilômetros ao oeste de Mardan.
Segundo os relatórios oficiais, os quatro atacantes, ao que parece membros de Jamat-ul-Ahrar, morreram ao mesmo tempo que um guarda da entrada desta colônia. A nota assegura que a situação está “à baixo controle”.
O premiê paquistanês, Nawaz Sharif, tem condenado os ataques realizados hoje, ao mesmo tempo que tem deixado claro que as milícias “não deverão ter espaço para se esconder no Paquistão”.
Os atentados de hoje ocorreram três semanas após um atentado suicida que dizem uma geração de advogados em Quetta, capital da província de Baluchistão (no sudoeste do país), matando no total de 93 pessoas.
Apesar de que o atentado em Quetta foi atribuído em um princípio a Jamat-ul-Ahrar segundo uma carta enviada aos jornalistas, o grupo terrorista EIIL (Daesh, em árabe) assegurou depois que o kamikaze pertencia a este grupo takfirí.