Um relatório sobre o 35º Festival Internacional de Cinema Fajr
(last modified Fri, 05 May 2017 05:19:17 GMT )
May 05, 2017 05:19 UTC
  • Um relatório sobre o 35º Festival Internacional de Cinema Fajr

O 35º Festival Internacional de Cinema Fajr foi realizado em Teerã de 21 à 28 de abril. Uma das seções importantes deste festival foi dedicada à elogiar o falecido cineasta iraniano, Abbas Kiarostami, a qual foi acolhida pelos convidados estrangeiros e iranianos . Na continuação lemos um relatório sobre este evento artístico.

A primeira versão do Festival Internacional  de Cinema Fajr foi realizada no Irã em fevereiro de 1983, um dos maiores acontecimentos que se realiza todos os anos em Teerã. Este evento é uma boa oportunidade para o intercâmbio cultural,  mostra dos avanços cinematográficos e elogiar aos melhores filmes nacionais e internacionais. Este festival tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento de Cinema no Irã, e todos os anos os jovens e veteranos cineastas apresentam suas obras. Este festival realizou pelo terceiro ano consecutivo independentemente da seção nacional de Cinema do Irã, celebrado no mês de abril.

Os programas do Festival Internacional de Cinema Fajr incluem o Cinema de Felicidade (Concorrência Internacional), Manifestação do Leste (o panorama de Cinema dos países asiáticos e islâmicos) e Jame Jahan Nama ( o festival dos festivais). Outra parte deste festival dedica-se à apresentação de filmes clássicos, documentários  e estudar as obras e comemorações. Assim mesmo, se realizam seminários , oficinas e reuniões relacionados ao cinema.

Festival Internacional de Cinema de Fajr

No festival deste ano participaram 350 convidados procedentes de 66 países do mundo. Os convidados eram  de 31 países asiáticos, 23 países europeus, 6 países africanos e 5 países de América e Austrália. Assim mesmo, vieram convidados de 24 países islâmicos.

Os convidados dentre os diretores, roteiristas, atores e atrizes, efeitos especiais, produtores, os dirigentes dos festivais, compradores e vendedores dos filmes. Uma parte dos convidados cineastas jovens menores que 27 anos. A metade iranianas, 55 deles de países muçulmanos da região, Ásia e outros países que tinham participado na seção de Dar AlFonun. 140 curta-metragem e longas-metragens de 58 países do mundo  participaram no 35º Festival Internacional de Cinema Fajr. Entre tanto, o Irã com 35 filmes e França com 17 filmes tinham maior número de filmes neste festival.

Simultaneamente com este festival, levou-se a cabo uma comemoração de três dias para o reconhecido cineasta iraniano “Abbas Kiarostami”. Depois de 4 de julho  de 2016 quando faleceu este grande artista, diversos festivais ao longo do mundo celebraram cerimônias para comemorar esta personagem influente no mundo cinematográfico.

A Casa do Amigo está aqui

Além da celebração de uma exposição das obras eleitas dos fotógrafos, gráficos e caricaturistas sobre Abbas Kiarostami, realizou-se reuniões nas que os experientes iranianos e estrangeiros estudaram e analisaram diversas dimensões da vida, obras e sua posição mundial.

No primeiro dia, estrearam a última obra de Kiarostami “Leve-me a casa” e difundiram as mensagens de alguns cineastas e críticos internacionais a respeito, incluindo, o espanhol Victor Arrepie, o estadounidense Godfrey Cheshire,  o estadounidense Jonathan Rosenbaum, o islandés Fridrik thor Fridriksson,  a francesa Juliette Binoche, ex diretor do festival de Cann Gilles Jacob, o turco Semih Kaplanoğlu e o britânico Geoff Andrew.

No segundo dia realizou-se a reunião do estudo da  Produção cinematográfica de Abbas Kiarostami fosse do país incluindo Japão e Itália com a presença de alguns colegas japoneses de Kiarostami. E no terceiro dia foi dedicado ao estudo das oficinas de Produção cinematográfica de Kiarostami no Irã e fora do país e estrearam também alguns filmes dos estudantes iranianos, espanhois , colombianos e cubanos.

Dar Al Fonun ou órgão de talentos foi uma das seções interessantes deste festival no que participaram jovens cineastas do Irã, e na região e mundo. O objetivo desta seção era conhecer e descobrir os talentos ao longo do festival e nas classes e oficinas aproveitando as ideias dos cineastas e professores iranianos e estrangeiros.

Os candidatos nas seções de Emigração, Médios Ambiente, Amor e Paz são: Emigração: Maria Sid da Índia, Médios Ambiente: Mostafa Shams de Irão, Amor: Akaki e Tamar de Georgia, Paz: Ali Hosein Zade do Irã.

Simultaneamente  este festival, realizou-se também o 20º Bazar de Filme do Irã. O primeiro Bazar aconteceu  em 1998 tendo em conta o sucesso dos filmes iranianos no palco internacional. 

Os 10 curta-metragem , documentários e longa-metragem estrearam na seção de “Olivas Feridas”, esta seção tinha sido dedicada à guerra Síria e a luta contra o Daesh. Estas obras foram apresentadas também aos compradores estrangeiros no Bazar do Filme obtendo a oportunidade de serem distribuídas no cenário internacional.

Um dos dramas mostrados nesta seção foi “Agosto”, de três diretores jovens Ahmad Zaeri, Mohamad Esfandiari, Maria Mavati. Este filme narra a história de um soldado estadounidense chamado William que do cárcere Abul Quraib foi transferido ao campo dos militares nos desertos do Iraque e que trata de esquecer o passado.

Outro filme é “Vento Negro” de Hossein Hassan, uma co-produção do Iraque, Alemanha e Qatar. Este filme foi produzido em Kurdistão Iraque em língua curda narrou a história de um casal izadí Raku e Paru que  ião se casar, com o ataque das forças de Daesh a Sanjar estes dois se separam.