Set. 04, 2017 06:24 UTC
  • Abordagem impressionante do Líder supremo na sua mensagem do Hajj-2017

Foi destacado em uma parte da mensagem do líder iraniano, aiatolá Khamenei dirigida aos Peregrinos da Casa de Deus que: “O Hajj pode elevar espiritualmente os crentes humildes e pensadores, e convertê-los em seres humanos dignos e gloriosos. Ademais, pode fazê-los pessoas valentes, despertares, os combatentes no caminho de Deus”.

Em novembro de 1979, ou seja, nove meses após a vitória da Revolução Islâmica do Irã, pela primeira vez, o Imam Khomeini, emitiu uma mensagem aos peregrinos da Casa Sagrada de Deus. Nesta mensagem, ele explicou a filosofia do Hajj e o seu papel no despertar do mundo islâmico. Desde então, todos os anos, ele e depois o atual líder supremo da Revolução Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei, enviavam, na temporada do Hajj, uma mensagem elucidativa e esclarecedora dirigida aos peregrinos e, de fato, a todos os muçulmanos. A mensagem do Hajj deste ano do líder islâmico, que foi lido também para os peregrinos na decorrência da cerimónia de “Desaprovação dos Incrédulos” no deserto de Arafat, contem pontos de vistas importantes e impactante.

Ele menciona na mensagem a dois aspetos espirituais e políticas, bem como se refere à atual situação do mundo islâmico. Aiatolá Khamenei no início desta importante mensagem, fala da relevância e a influência do Hajj e aponta: “Agradeço ao Deus, o Todo-poderoso que neste ano concedeu a muitos crentes de todo o mundo a oportunidade da celebração dos rituais da peregrinação do Hajj, para que possamos aproveitar desta fonte das bênçãos, dos dias e das noites cujas horas felizes transformando os corações e purificando os corpos, estende junto a Casa Digna e Gloriosa de Deus e locais dos sacramentos, orações, humildade e aproximação". Ele insiste constantemente em seus discursos e mensagens, que Hajj é uma oportunidade excepcional para os peregrinos para que eles possam se engrandecer emocional e espiritualmente. Ritos e práticas como Twaf (a circunvalação a volta de Kaaba) Safa e Marwa (ida e volta entre dois montes de Safa e Marwa, permanência em Arafat e o apedrejamento a Satã, todos contêm dicas delicadas e profundas para se aproximar a Deus).

O líder supremo continua: “O Hajj, é uma peregrinação misteriosa e enigmática da Casa Digna, é um lugar cheio de bendições divinas que representa os sinais claros de Deus Todo-poderoso”.

Lamentavelmente, hoje no mundo islâmico, alguns tentaram mostrar o Hajj meramente como rituais individualistas com influências espirituais. Enquanto, o espírito dos ritos do Hajj demonstra um evento magnífico que contem aspetos, tanto individual como sociais. Aiatolá Khamenei, precisou o impacto do Hajj sobre dois campos: “O Hajj pode elevar espiritualmente os crentes humildes e pensadores, e convertê-los em seres humanos dignos e gloriosos..., Ambos os aspectos espiritual, políticos, individuais e sociais se destacam nestes rituais sem procedentes e hoje a comunidade muçulmana necessita de umas grandes partes desses dois aspectos”.

De fato, ignorar os aspectos sociais e políticos do Hajj, terá enormes prejuízos para a comunidade islâmica, privando-a dos seus grandes efeitos.

Aiatolá Khamenei em sua mensagem explica a necessidade da comunidade de hoje a função espiritual e política do Hajj. Ele, sobre ameaças espirituais, aponta à guerra psicológica e propaganda do Ocidente que tenta, através de meios avançados, como a Internet, redes de televisão, jogos de computador atingir a fé e a convicção dos muçulmanos, promovendo o desperdício religioso e vulgaridade.

Também sobre a conspiração política e militar contra os muçulmanos, se refere às políticas da dominação como sedição, discrepâncias e belicismo, pelos quais estão convertendo os países islâmicos em um inferno de insegurança e controvérsia. Então estipula: “O Hajj pode ser a cura dos grandes problemas da comunidade islâmica; desenferruja e purifica os corações e os ilumina com a luz do conhecimento e o (temor reverencial a Deus), ademais abre os olhos diante as realidades do mundo islâmico e motivam os muçulmanos atuar com uma firme vontade, passos seguros, mãos e mentes preparadas”.

Em outras palavras, a purificação dos peregrinos durante o Hajj, os imune contra propagandas traiçoeiras do Ocidente e os prepara para enfrentar as conspirações dos inimigos contra o Islã.

Lê-se no versículo 29 da surata “Fath” (conquista):” Mohammad é o Mensageiro de Allah, e aqueles que estão com ele são severos para com os incrédulos, porém compassivos entre si" baseado com este versículo, o líder da revolução enfatiza a duas razões pela situação desorganizada do mundo do Islã, acrescentando:” Hoje o mundo do Islã sofre pela insegurança de ética, espiritual e política. Seus motivos principais radicam em nossa negligência e a hostil invasão dos inimigos. Não estamos cumprindo com nossas obrigações religiosas e razoáveis diante a invasão do nefasto inimigo. Estamos esquecendo-se de atuar firme perante os inimigos como sermos amáveis entre nós mesmos. E como resultado, o inimigo sionista no coração geográfico do mundo do Islã está criando complôs e nossos negligentes para nosso dever definitivo que é a liberdade da palestina, estamos ocupados com as guerras civis na Síria, Iraque, Iêmen, Líbia, Bahrein ademais de combater o terrorismo no Afeganistão, Paquistão, entre outros”.

Alias a realidade do mundo islâmico também mostra o mesmo assunto. Alguns dos líderes dos países islâmicos escolheram o caminho da amizade e da aliança com os inimigos do Islã, como governo dos EUA e em vez de caminho da fraternidade entre nações muçulmanas preferem a inimizade. Os acontecimentos amargos em curso na Síria, Iraque, Iêmen, Líbia e Afeganistão, ocorrem com o envolvimento e interferência destes governos aparentemente islâmicos.

 

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No entanto, aiatolá Khamenei está esperançando em despertar, sensibilização e unidade entre os países islâmicos e remediar os problemas atuais do mundo islâmico. Ele considera que os chefes dos países islâmicos, as elites políticas, religiosas e culturais do mundo do Islã, têm uma grande responsabilidade neste sentido. O líder descreve a tarefa dessas pessoas: “o dever de criar a união e impedir que todos se envolvam em conflitos étnicos e religiosos; o dever de despertar os povos respeitar os métodos adversos e traidores do imperialismo e o sionismo; o dever de equipar todos para lutarmos contra o inimigo em diferentes campos de batalhas seja fácil ou difícil; o dever de prevenir imediatamente os acontecimentos trágicos entre os países islâmicos cujos exemplos vemos hoje no Iêmen que é muito triste para todo o mundo; o dever defender firmemente as minorias muçulmanas que estão reprimidas como os de Mianmar e de Gaza; algo mais importante de tudo, é que temos o dever de defender a Palestina e oferecer uma colaboração incondicional a um povo que durante quase 70 anos está lutando pela liberdade de seu país.

O líder supremo, neste trecho da sua mensagem traça quase todos os problemas do mundo do Islã, sobretudo quando se refere à defesa a nação palestina que sempre foi o lema da Republica Islâmica do Irã. Uma das consequências infelizes dos eventos sangrentos da atualidade na Ásia oriental radica em esquecimento da questão palestina por alguns governos árabes. Eles estabeleceram até laços de amizade com regime sionista, que ocupou a Palestina e está mascarando, aprisionando e provocando o deslocamento deste povo.

 

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Aiatolá Khamenei em sua mensagem para os peregrinos salienta que as nações muçulmanas devem exigir estes deveres aos seus governos e as elites precisam se esforçar com uma firme vontade e boa fé para que sejam realizados. E então sobre a recompensa e execução destas tarefas importantes ele disse: “Estes são exemplos claros de ajudar a religião de Deus que, que sem dúvida alguma, segundo as promessas divinas, contará com a ajuda de Deus”.

Refere-se a versículo sétimo da surta Mohammad (P.E.C. E), que diz: Ó crentes, se socorrerdes a Allah, Ele vos socorrerá e firmará os vossos passos. Sem dúvida, o esforço pela unidade da nação islâmica e tentar salvá-los dos inimigos, é uma tarefa apreciada por Deus, a fim de ajudar a religião que satisfaz seguramente o Deus.

É claro, aiatolá Khamenei não esqueceu os mártires do desastre da Mina em 2015 em que milhares peregrinos morreram injustamente e no final da sua mensagem segue: “Rogo a Deus que aceite suas peregrinações e comemoremos a recordação dos mártires de Mina e a Mesquita Al-Haram e peço a Deus que lhes conceda sua misericórdia e perdão e também eleve sua posição”.

 

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