Irã, terceiro país do mundo em crescimento de produção científica
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A história da produção da ciência se remota aos tempos antigos. Nos séculos anteriores se prestavam muita atenção no Irã , ciência e conhecimento. Os centros que preservam livros e documentos históricos contam com características especiais, de maneira que chamou a atenção dos especialistas de diversas partes do mundo.
(last modified 2018-08-22T15:30:56+00:00 )
Jul. 23, 2016 04:21 UTC
  • Irã, terceiro país do mundo em crescimento de produção científica

A história da produção da ciência se remota aos tempos antigos. Nos séculos anteriores se prestavam muita atenção no Irã , ciência e conhecimento. Os centros que preservam livros e documentos históricos contam com características especiais, de maneira que chamou a atenção dos especialistas de diversas partes do mundo.

O Islã também enfatiza muito em aprender a ler e escrever, de modo que a ciência possui uma elevada posição. Muitos dos historiadores acham que “a história da ciência” deve-se aos cientistas iranianos.

O Irã é o terceiro país do mundo com maior crescimento em produção científica, segundo o Centro Mundial Islâmico da Ciência (ISC, por suas siglas em inglês).

Segundo o diretor do ISC, Mohamad Javad Dehqani “A República Islâmica do Irã encontra-se no terceiro posto no mundo que em 2015 em uma matéria de crescimento em produção científica em comparação com 2014”.

De acordo com Dehqani, em 2000 só  13% da ciência do mundo pertencia ao Irã, e desde então, tem aumentado a quota do Irã na produção da ciência.

Enquanto a produção científica em 2015 experimentou uma decadência em comparação com o ano anterior  0,4 por cento na produção científica no país persa registrou um crescimento de  7,9 por cento no mesmo período.

O número de artigos iranianos registrados em 2014 no Instituto de  Informação Científica (ISI, por suas siglas em inglês)  ficou em 31.800, enquanto esta cifra aumentou a 34.300 em 2015.

No âmbito do crescimento na produção científica, a Federação Russa ocupa o primeiro posto no mundo com 12,5 por cento,  Austrália com 8,7 por cento, ocupa o segundo lugar a nível mundial.  Esta comparação estatística mostra que o crescimento da produção científica em países como a França, a Alemanha e os Estados Unidos, foi negativo entre 2014 e 2015.

O Brasil com um crescimento de 7% encontra-se após o Irã, e mais três países  Polônia,  Turquia e a Inglaterra com um crescimento de 6% ocupam os posteriores lugares na produção da ciência. 

Ademais, o chefe do Centro Mundial Islâmico da Ciência assegurou que quanto ao número de artigos científicos, a República Islâmica do Irã é atualmente o primeiro país do Oriente Médio e o décimo sexto em todo mundo. O país persa situa-se no ranking mundial da ciência, em termos de efetividade, no posto número 24 entre os anos 2011 e 2013, mas em 2014 subiu dois lugares e agora se encontra no posto de número 22 entre todos os países .

Atualmente, o Irã tem  uma elevada posição internacional. É a segunda potência científica entre os países Não Alinhados. E foi o melhor país quanto à produção científica entre os países da OPEP. O Irã ocupa o primeiro lugar na produção da ciência entre os países da região do Oeste da Ásia, e o primeiro lugar entre 57 países islâmicos.

Entre os anos 1990 a 2015, a produção da ciência no mundo foi de 41 milhões e 92 mil e 541 documentos, não obstante, todos não se converteram em artigos e não foram publicados. Já que os artigos publicados em revistas reconhecidas devem ter evidências. O Irã em 2014 produziu 191 artigos evidenciados, e esta cifra em 2014 chegou a 227. Após o Irã, a Índia teve o maior crescimento, em 2014 e 2015 que publicou 335 e 418 artigos respectivamente.  

Assim mesmo, os cientistas iranianos tem um alto nivel no cenário internacional e obteve prêmios importantes.

O engenheiro iraniano, Said Yusefi, obteve o Prêmio de Melhor Pesquisador do Fórum Internacional de Administração de Reservas de Água e Meio-ambiente (EWRI).

Ao cientista concedeu-lhe o Prêmio de  Melhor Pesquisador Internacional do EWRI de 2016, que se entrega todos os anos a investigação excepcional de um cientista ou engenheiro estrangeiro.

O professor Yusefi é membro do corpo docente do Departamento de Administração de Projetos e Construções, da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Teerã, capital iraniana.

Em seu artigo, apresentado no EWRI, Yusefi apostou por um novo modelo para solucionar problemas de meio ambientais complicados, bem como temas de qualidades  e quantidades da água.

Com seu artigo, Yusefi também recebeu  o prêmio de Visiting International Fellowship (VIF, por suas siglas em ingles) dos Estados Unidos em 2016.

A UNESCO em seu recente relatório de 2015 sobre a situação científica de diversos países reconheceram o crescimento científico e tecnológico do Irã enquanto o país persa suportava as sanções. Anunciou que o Irã oferece um panorama espetacular ao respeito.

O Irã criou a economia de resistência em 2014 e reagiu perante as sanções e os políticos investiram  recursos humanos para produzir a riqueza, e concluíram que o futuro do Irã se desenvolve mediante a economia baseada na ciência.