Facebook e Simón Peres contra Palestina
(last modified Wed, 26 Oct 2016 18:17:43 GMT )
Out. 26, 2016 18:17 UTC
  • Facebook e Simón Peres contra Palestina

Facebook é um serviço das redes sociais na Internet que foi criada no ano de 2004 por, Mark Zuckerberg e seus amigos. Muitos experientes, inclusive o fundador de Wikileak. Julian Assange, afirmam que Facebook é a ferramenta de espionagem mais horrorosa que foi criada até agora.

Facebook é um tesouro informativo muito grande de nomes e histórias de usuários que voluntariamente dispõem na rede social, mas estes dados  beneficia o serviço de inteligência e segurança dos Estados Unidos.

Segundo os analistas, ainda que muitas redes sociais consideram-se uma ferramenta para estabelecer relações entre as pessoas, também são muito perigosas. Um dos motivos deste risco é o amplo conteúdo de todo tipo e a falta de diferença  entre um conteúdo criminoso e  não criminoso nestas redes. Em segundo lugar, as redes sociais converteram-se em áreas sem segurança para os usuários pois aí vão os serviços de espionagem norte-americanos e sionistas para recolher informação.

Facebook é uma das redes sociais mais populares da Internet que opera desde fevereiro de 2004. Segundo as estatísticas, a nível internacional e mundial, as pessoas perdem  mais de 500 bilhões de minutos de seu tempo todo mês no Facebook. Este lugar por vários motivos filtrou-se em alguns países. A maioria de usuários do Facebook estão no Oriente Médio, no Emirado Árabes Unidos e Israel.

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, é o trigésimo quinto  jovem mais rico do mundo. O aplicativo "Judeu ou Não judeu?", um banco de dados de milhares de judeuses famosos —incluindo estrelas do cinema, músicos e até ganhadores de Nobel da Paz, entre outros. Nesta base, Mark Zuckerberg encontra-se na posição de 13 à 15 o qual indica que é um judeu nobre. Em uma lista do diário Jerusalém Post  que inclui aos 50 judeus mais influentes do mundo, Zuckerberg encontram-se no quarto lugar.

Simón Peres,  recentemente falecido, considerava Facebook como a melhor ferramenta para a mudança social à estilo de Israel. Peres, em uma visita que fez no ano passado à sede de sua companhia no norte de Califórnia nos ( Estados Unidos), expressou sua admiração por esta rede social como uma ferramenta para a criação de mudanças sociais. Manifestou que um dos motivos de ter ido à sede do Facebook era para visitar o bom garoto judeu Mark Zuckerberg. Em sua entrevista ao vivo com os servidores públicos do Facebook e, em resposta a um dos engenheiros desta companhia sobre o Facebook que poderia servir para promover a paz no Oriente Médio , Peres disse: "Vocês  podem convencer as pessoas  que não há nenhum motivo para o ódio".

O ponto importante é que Facebook é uma ferramenta para promover a paz, mas ao estilo sionista. De maneira que, apesar do que afirma, Facebook tem aplicado diferentes medidas contra producentes como fechar páginas dedicadas a Palestina e O Líbano ou sobre assuntos que considera anti-sionistas. Por exemplo pode ser referido ao bloqueio da página chamada ;'Terceira Intifada Palestina' que continham aproximadamente 500 mil membros.

O regime israelense obrigou à direção da rede social  Facebook a enviar no mês de setembro passado  uma delegação aos territórios ocupados da Palestina para analisar a cooperação na luta contra a instigação, depois de ter sido acusada por ministros israelenses de servir de plataforma para a incitação ao terrorismo. Facebook respondeu satisfatoriamente a quase o total das reclamações de Israel.  O jornal 'Al Ray AlYoum' escreveu que a delegação do Facebook nada mas fez do que chegar aos territórios ocupados palestinos reuniu-se com os ministros dos assuntos internos e judiciais do regime de Israel.

Nesta reunião, na qual também estiveram presentes dois representantes da promotoria e da polícia do regime de Israel, Facebook aceitou todas as condições deste regime e, ao final, as duas partes assinaram um acordo, segundo o qual, o regime ocupador de Qods e a rede de Facebook.  

Ao final da reunião, a ministra israelense para assuntos judiciais, como presidente desta delegação, anunciou, que estas duas redes —Facebook e YouTube— tinham aceitado as  reclamações feitas durante meses por este regime, para eliminar alguns assuntos e conteúdos propostos em seus meios.

Este regime diante desta reunião tinha formado um comitê para estudar o plano chamado “lei do Facebook” que tinha como objetivo obrigar às redes sociais a eliminação de assuntos e frases que este regime considerada provocativos. Em paralelo com a assinatura deste  acordo, o regime de Israel pouco a pouco obrigou a várias redes sociais, sobretudo,  Facebook, a eliminar ou bloquear milhares de contas de usuários concernientes a instituições ou personalidades palestinas. Neste sentido, as páginas oficiais do movimento HAMAS e de vários de seus líderes foram fechados na Faixa de Gaza. Facebook bloqueou muitas páginas, entre elas da televisão gazatí Palestine Lelhawar, as páginas de ativistas da Resistência, sobretudo em al-Quds (Jerusalém) e a Cisjordânia ocupada.

Facebook eliminou as páginas de campanhas pró palestinas e várias outras, em sua maioria, pertencentes a responsáveis pelo Movimento da Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) e de outras frações islâmicas de várias universidades ao longo dos territórios ocupados, sobretudo em al-Quds (Jerusalém) e a Cisjordânia ocupada.

Além disto, recentemente a página da rede Al Jazira há reportado o bloqueio de contas de seus usuários, como de quatro pessoas dos editores da Agência de Notícia, Shehab, e de três membros da direção  da rede de notícias Qods. Estas duas agências cobrem as notícias dos territórios ocupados palestinos em suas páginas do Facebook que têm entre  5 e 6 milhões de visitantes.

Obviamente, o editor de Qods em uma entrevista com, The Eletrônica Intifada, disse que não tinha razão nem desculpa para a suspensão e, em sua opinião, este problema se deve a um acordo entre o Israel e Facebook para reprimir a cobertura dos protestos no dispositivo. Os palestinos criticaram amplamente a repressão dos meios sociais e denunciaram que os recentes conflitos de rua não têm relação com as provocações one line, mas  que é resultado de 60 anos de ocupação de seus territórios. Os partidários da liberdade civil têm alertado que estas medidas do regime usurpador podem redundar na violação da liberdade de expressão e um obstáculo nos esforços dos ativistas palestinos para a paz.

Não obstante, o caso não encerra por aqui. Milhões de usuários da Internet em todo mundo se uniram à campanha palestina para bloquear o Facebook em protesto pela eliminação de dezenas de páginas de partidários da resistência. Esta campanha está sendo realizada em resposta pela convergência da rede Facebook com o inimigo sionista que procura provocar os palestinos, eliminando suas páginas pessoais. Embora a realização  desta campanha, dez mil pessoas escreveram  comentários de condenação à cooperação do Facebook e o regime de Israel  para reprimir os palestinos.

 

Os ativistas da Internet acusaram  Facebook de usar este meio para servir o regime sionista, como atos de  bloqueio das páginas pessoais dos ativistas palestinos e os centros  noticiários pro-palestinas.

Entrou em linha a etiqueta #FB Censors Palestine para condenar as políticas do Facebook e, rapidamente, localizou-se no quinto lugar em popularidade na rede social Twitter, já que, em duas horas,  mais de 266 milhões de pessoas em todo do mundo compartilharam esta etiqueta que sanciona à Facebook e escreveram mais de 40 mil comentários neste hashtag.

Facebook aplicou estes recortes enquanto mais de 10 mil páginas pertencem aos sionistas nesta rede, nas quais se propagam lemas contra os palestinos. A palavra “mate os palestinos” ao menos 30 mil vezes repetiu-se nas contas de usuários sionistas no Facebook e também entoavam esta frase “expulsem os palestinos” infinitas vezes .

Neste sentido, a ministra da justiça israelense, Ayelet Shaked, do partido Lar Judeu,  em sua página pessoal do Facebook, tem defendido pelo massacre de povo de Gaza.  Assim as pessoas que se confessaram ser palestinos se enfrentam com a censura e reações raciais dos sionistas no Facebook.

Em um recente exemplo, um dos usuários do Facebook colocou a foto de uma mulher palestina com uma nota ao pé que dizia: "Esta idosa palestina, durante a ocupação do regime sionista". Depois da publicação deste pós, Facebook eliminou sua conta. A agência de notícias Al-Alam tem informado de que a direção do Facebook em justificativa de sua medida não profissional afirmou que esse assunto tinha conteúdo racial!!! A foto eliminada pertence a Fátima Ali Salem Abu Hushieh, quem nasceu em 1910 na região Ghate na Palestina.

Mark Zuckerberg, quase sempre, se apresenta em público com um sueter com touca , o que tem proposto muitas perguntas neste sentido. Em um dos programas de televisão perante as câmeras ,  tirou o sueter e surpreendeu a todos que nesta roupa tenha um mapa estranho. Zuckerberg afirmou que este mapa de fato desenha a principal missão do Facebook.

Com um pouco de reflexão pode ser determinado um efeito do   sionismo  (o símbolo da estrela de David) que se destaca no centro do mapa. Também se encontra a frase “construir o mundo” o que atraiu a atenção de todos . A perspectiva de qualquer empresa sem importar com a grandeza que  não é susceptível de ser considerada  extraordinária, mas o enorme respaldo econômico e político no mundo dos sionistas tem esta característica.

Zuckerberg,  junto com a administração de várias empresas da Internet, em fevereiro de 2008,  foi convidado por uma conferência internacional pelas autoridades sionistas com motivo do sexagésimo aniversário do regime israelense que ocupa Al Quds. O tema da conferência era examinar o futuro da tecnologia no mundo e, em particular, no mundo judeu e a sociedade israelense, bem como o impacto destes acontecimentos. Simón Peres nessa conferência chamou a Zuckerberg e suas tecnocratas a mudar o mundo em que vivemos.