Nov. 30, 2017 06:03 UTC
  • Dia mundial da solidariedade  ao povo palestino

No calendário da ONU, 29 de novembro coincide com o Dia Mundial da Solidariedade ao povo palestino .

A Assembleia Geral da ONU no dia 29 de novembro de 1977 com o fim da solidariedade do mundo para com o povo oprimido palestino e suas lutas para conquistar a independência e liberdade, denominou neste dia o “Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino ”. Neste dia, celebra-se em diversos países cerimônias para expressar solidariedade e integridade com o povo inocente palestino em defender seus direitos boicotados pelos sionistas que ocuparam o território  .

Então , neste dia, a ONU, influenciada pelas grandes potências,  ao povo oprimido palestino  reconheceu a ocupação da Palestina pelos israelitas em 29 de novembro de 1947. Segundo a resolução 181, dividiram a Palestina . Os 56  território palestino foi ocupado pelos israelitas e  43 por cento do território   pertencia à Palestina . Não obstante, em maio do ano 1948, os sionistas ocupando o restante das terras  impediram a formação do Estado independente  até o dia de hoje. A ocupação do território e a formação do falso regime racista na metade do século XX foi uma grande opressão ao povo inocente  imposta por parte dos que alegam defensores da liberdade e democracia no ocidente. O ridículo é que consideram os jovens palestinos como terroristas por lutar contra os ocupadores sionistas e o falso regime israelita se proclama partidário dos direitos humanos e liberdade.

Os britânicos deram o primeiro passo para a formação do falso regime israelita. Arthur James Balfour, o então ministro de exteriores do Reino Unido em 2 de novembro de 1917 escreveu uma carta a Lionel Walter Rothschild, o político judeu e membro da Câmara de Deputados britânica. A carta foi reconhecida mais tarde como “Declaração de Balfour” na qual tinha declarado o ponto de vista  bom do Governo de Londres à “Criação de um Lar Nacional Judeu na Palestina ”.

O verdadeiro e crucial foi que os termos da Declaração de Balfour se incorporaram ao Mandato Britânico em  1922 e foram aprovados pela União das Nações. Inglaterra abrangeu o terreno para a ampla emigração dos judeus na Palestina em numa atmosfera tranquila. As organizações sionistas aplicaram diversos métodos para a ocupação do território palestino . Primeiro, trataram de comprar as terras enfrentando a resistência com o apoio dos palestinos que recorreram à métodos violentos, assassinando e saqueando para tirar suas casas e terras . O massacre de Kafr Qasim e  Deir Yassin estão entre os atos mais violentos dos sionistas para assassinar  milhares de palestinos e desalojar  centenas de milhares deles para ocupar suas casas. Os sionistas fundaram seu falso regime sobre o sangue derramado  das mulheres, crianças e homens  apoiados pelos governos ocidentais.

A ONU, 30 anos após legitimar o regime sionista, finalmente em 1977 graças aos esforços dos amigos do povo palestino , denominou no dia 29 de novembro como o Dia Mundial de Solidariedade ao  Povo Palestino . Não obstante, nem a ONU, nem governos ocidentais nem seus meios de comunicações recordam neste dia. Ao invés, aproveitam qualquer oportunidade para apoiar o falso regime israelita. Neste ano, o governo britânico celebrou uma cerimônia por motivo dos 100 anos da emissão da Declaração Balfour e convidou o premiê israelita, Benjamin Netanyahu. A premier britânica, Theresa May disse nesta cerimônia que se sente orgulhosa do papel que desempenhou Londres na criação do regime israelita. De fato, o governo britânico foi cúmplice de todos os crimes do falso regime israelita durante os últimos 70 anos, não obstante, Theresa May em lugar de pedir desculpas ao povo palestino por semear este cancro no Oriente Médio, apoia a Declaração Balfour.

Com o passar do tempo não traz legitimidade para um regime formado com a ocupação, crime e genocídio. No decorrer de 70 anos da formação do falso regime israelita,  milhões de pessoas no mundo pelo chamado do fundador da revolução islâmica do Irã, o imam Khomeini, desde 1979, na última sexta-feira do mês de Ramadã vêm às ruas para expressar sua solidariedade ao povo palestino em num dia denominado como o Dia de Qods. Lamentavelmente, alguns países árabes, enganados pelos governos ocidentais, têm eliminado a questão palestina como uma prioridade em sua política exterior e inclusive procuram normalizar as relações com o regime israelita. Isto ocorre enquanto a solidariedade com o povo  deve ser a prioridade comum dos países muçulmanos, e a Organização de Cooperação Islâmica tem sido formada com o mesmo objetivo.

A resistência da nova geração e jovens  em frente aos ocupadores sionistas põe de manifesto que não se pode conseguir a libertação da Palestina. Décadas de dialogo com o regime sionista mostrou que não se pode conseguir a paz com  cujas mãos estão manchadas com o sangue de milhares de palestinos e não compromete  nada e pisoteam todos seus compromissos recorrendo a qualquer desculpa. A situação da Autônoma Palestina revela esta realidade. O regime israelita segue expandindo suas colônias e desativando  resoluções internacionais que deslegitimam seus atos expansionista. O silêncio e apoio dos governos ocidentais dão luz verde aos israelitas para continuar com a matança dos palestinos . As agressões e massacres contra os palestinos e os ataques aos libaneses em 2006 e 2009 por parte dos sionistas na última década revelaram o carácter racista e ocupador do regime sionista. Os amplos protestos em diversas cidades européias e estadounidenses contra os sionistas e seus atos terroristas mostram a consciência da comunidade internacional. Muitos governos europeus têm reconhecido o Estado da Palestina e isto demonstra que a situação  mudou e o regime sionista, como  no passado não pode cometer livremente qualquer crime.

 

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