A intensa crueldade contra o povo oprimido do Bahrein
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Nestes dias, o doce sonho pela liberdade do povo do Bahrain, tendo em conta a existência de pressões severas e violações impostas por regime Al-Khalifah, se transformou em amargo pesadelo.
(last modified 2018-08-22T15:30:50+00:00 )
Jul. 02, 2016 05:11 UTC
  • A intensa crueldade contra o povo oprimido do Bahrein

Nestes dias, o doce sonho pela liberdade do povo do Bahrain, tendo em conta a existência de pressões severas e violações impostas por regime Al-Khalifah, se transformou em amargo pesadelo.

Enquanto amplificou o protesto pacífico pela mais liberdade, a pressão, acusações e a tortura também têm aumentado. A revolução no Bahrein tem começado em fevereiro de 2011, que coincide com o início dos distúrbios no mundo árabe. Passada cinco anos (2011), o levante do Bahrein que inclui protestos pacíficos persiste, mesmo com a repressão constante e até por enfrentamento de tropas sauditas que foram enviados no âmbito de "Força de Escudo de Arquipélago", para este país.

As principais demandas de manifestantes no Bahrein é uma troca do sistema do governo exercido pela família de Al-Khalifa, o "Khalifa Bin Salman al-Khalifa," o primeiro-ministro e o primo do emir de Bahrein, que desde 1971 governam no país.  Eles exigem também a libertação dos presos políticos e elaboração de uma nova Constituição em que possa garantir os direitos do povo.

O governo do Bahrein há quase duas semanas tem começado uma nova onda de pressão para mostrar que está determinado a eliminar a oposição da cena politica.  A imprudência desse  governo em reprimir a oposição, é sem precedentes nestes últimos cinco anos. Ele está atuando varias ações contra oposição.

Ordenado à suspensão da Sociedade Islâmica de Reconciliação Nacional de "Al-Wefaq" a maior oposição política no Bahrein, aumentou a pena de prisão do secretário-geral do movimento para os 9 anos, tem feito nova detenção de um dos líderes da oposição e revogando a cidadania do aiatolá Issa Qassem, o líder da população xiita do Bahrein.

Em 10 de maio, a imprensa apontou o aumento de pena de prisão de xeque Ali Salman, o secretário-geral da Sociedade de Reconciliação Nacional “Al-Wefaq”.  O tribunal de apelação em Bahrain decidiu aumentar os quatro anos de prisão do xeque Ali Salman, para 9 anos.  Al-Wefaq, repudiou a decisão e a considerou provocativa e afirmando: “Esta decisão provoca aprofundar a crise política no país”.

Xeique Ali Salman, em resposta a aumentar a sua pena para nove anos, disse que o Judiciário era uma ferramenta do governo para reprimir os seus opositores políticos.  Ele enviou uma mensagem do Centro penitenciaria de "Joe" declarando: "Esta decisão não nos impede de reivindicar nossos direitos e faz de nos ainda mais determinados. Este é o direto do povo de eleger o seu próprio governo”.

Tribunal Administrativo de Bahrein em 14 de Junho, ao pedido de ministério da justiça, emitiu um preliminar, ordenando a suspensão de atividades da Sociedade de "Al-Wefaq" (o maior grupo da oposição) e confiscar os seus bens.

O Judiciário indicou a data de 6 de outubro, como prazo para a decisão final no caso de Sociedade de Al-Wefaq.

“Há duas semanas, a rede “Alloloh» da oposição anunciou o fechamento da página na internet, do Al-Wefaq” por ordem do governo. Esta rede também informou que as forças de segurança do Bahrein tinham invadido o escritório principal desta Sociedade em Manama e fecharam-no.

A pressão sobre as oposições e os que denominam “revolucionários” do Bahrein não termina por aqui.  O promotor do Ministério Público do Bahrein tem, em continuação a perseguição a oposição, mandou suspender as atividades de grupos de "Al-Risala" e "Saúde Islamiyah" (a consciência islâmica). Além disso, "Nabeel Rajab", o presidente do Centro para os Direitos Humanos e o consultor da organização internacional de “Human Rights Watch” foi preso novamente. Nabeel Rajab em abril de 2015 tinha sido preso sob a acusação de insultar os Ministérios da Defesa e do Interior Bahrain, no Twitter.

Regime de Al Khalifa para esmagar os seus adversários, acusava-os de apoiar o terrorismo e praticar ataques terroristas, detendo opositores e torturando-os. O resultado de um relatório mostra que Bahrain em termos do número de presos, com base em uma lista que o site «Prison Studies» tem divulgado, fica em primeiro lugar no Oriente Médio, logo a seguir estão situados Israel e Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Jordânia, Líbano, Iraque, Kuwait, Síria, Iêmen, Catar e Omã.

Segundo um relatório que tem sido lançado por Departamento de Estado norte-americano em dezembro de 2013, o numero dos presos no Bahrein tem chegado a 4028 pessoas. Os presos que ainda estão aguardando o julgamento são 27,5 por cento de total, 4,7% são mulheres e 2,3% também são menores da idade. Todas estas pessoas estão presas em instalações prisionais de "Jaffa", "Jav" e as mulheres estão aguardadas na penitenciaria de "Medina Issa" e também existe um Centro educacional de menores.

Enquanto perseguições continuassem por parte do governo, os tribunais do regime de Al-Khalifa condenavam diariamente os opositores com penas muitas pesadas. A Human Rights Watch ao afirmar que a "tortura" da oposição no Bahrein continua, e acrescenta em um comunicado que: "O recente relatório de um escritório em Bahrein, para averiguar a questão da tortura e de maus-tratos dos detidos, aponta que as autoridades do país tiveram pouco progresso na questão de identificar as polícias e forças de segurança que cometeram estas violações." Esta Organização salientou que neste relatório sobre a tortura, foi mencionado que desde a instalação de referido escritório não havia queixas de tortura.  Esta alegação ocorre no momento em que desde a presença do referido escritório em Bahrein, em fevereiro de 2012, as imprensas noticiaram muitos casos de tortura nas prisões, até que outros organismos internacionais também têm expressado as preocupações. Esse assunto levou a “Human Rights Watch” de duvidar a porventura veracidade do relatório daquele escritório. Ela enfatiza que aquele escritório, realmente se baseou em relatos emitidos por Ministério do Interior do Bahrein e Gabinete da Unidade de Investigações Especiais.

O vice-Presidente da Human Rights Watch disse: "O terceiro relatório do escritório de verificação da tortura aos detidos, mostra a grave ineficiência de acabar com a tortura pelas forças de segurança no país". Joe Stork, diz que a tortura no Bahrein não tem parado e instituições que deveriam lidar com este problema, não identificaram nenhum elemento responsável.

O relatório de Human Rights Watch acrescenta ainda: “O relato do escritório de investigação sobre as queixas da tortura de detentos mostrou que do total de 55 denúncias, 53 casos estavam investigado, porem, um caso estava esperado o parceiro do tribunal, e outro foi prescrito”.

Durante o mês passado muitos cidadãos bareinitas, incluindo os opositores foram acusados a pratica de terrorismo, um justificativo para revogar as suas cidadanias, igual aos outras centenas de seus compatriotas.

O caso mais destacado foi à revogação da cidadania do xeque Isa Qassim, o renomado líder xiita. As violações dos direitos humanos no Bahrein chegaram a um ponto que mesmo o Departamento de Estado norte-americano no seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos nos países, tem criticado a violação dos direitos humanos e falta de liberdade no Bahrein.

As Organizações de direitos humanos internacionais descrevem a situação dos direitos humanos no Bahrein muita desapontada.

Os clérigos de Bahrain em um comunicado tinham condenado as medidas repressivas do governo contra a nação, religiosas e organizações políticas de oposição. Eles enfatizaram: "As ações recentes do governo do Bahrein, são declaração da guerra contra os opositores políticos, bem como contra a vontade e as perspectivas do futuro e as aspirações da nação e ainda é uma declaração de guerra contra a essência da religião e cultura tribal xiita no Bahrein”.

Esta declaração ao descrever a politica do governo como pratica de terrorismo, acrescenta ainda que o aumento da loucura pressão demonstra uma irracionalidade e o abandono da política e escolher uma abordagem sectária contra uma nação que pacificamente está procurando os seus legítimos direitos.

Os Bareinitas estão decididos que até o último fôlego da sua vida, levar adiante o seu protesto pacifico pela liberdade, mesmo que a resposta seja repressão, detenção e a tortura. De acordo com as normas internacionais, o povo de um país tem o direito de autodeterminação e as Nações Unidas e organismos de direitos humanos são obrigados a ajudar o povo oprimido de Bahrain. As organizações de direitos humanos também devem prestar mais atenção aos legítimos direitos dos governos e condenam os Estados transgressores.