Líderes da Resistência sob Ameaça e Martírio (1)
Após a revogação da cidadania do aiatolá "xeque Issa Qassem," o líder da revolta popular no Bahrein, pelo regime despótico de Al Khalifa, tem sido perturbado a situação neste país.
O povo tem sido concentrado ao redor da casa deste combatente clérigo do Bahrein e as forças bareinitas e sauditas, continuando cercar a sua casa. Enquanto isso, o xeque Issa Qassem tem dito que, apesar do pedido das autoridades do regime de Al Khalifa, não vai deixar o seu país. Este regime ilegítimo-em opinião do seu povo-, intensificou a repressão e a violência contra os opositores e os seus lideres, inclusive o aiatolá xeque Isa Qassim.
O regime de Al-Khalifa, tem suspendido também atividades do Movimento Islâmico de "Al Wefaq”, o maior partido popular do país e tem condenado o seu líder, o "xeque Ali Salman," a nove anos de prisão.
Os atos de Al-Khalifa contra o povo e os líderes da Revolução pacífica e liberal do Bahrein, foram tão arbitrários e radicais que provocou as condenações da comunidade internacional. Sabendo que estes protestos não ultrapassam do papel e palavra e não haverá nenhuma ação prática.
Claro que na opinião dos defensores da liberdade e os homens de pensamento livre, não é novidade, esta repressão contra aiatolá Issa Qassem e a revolta popular que já entrou no seu quinto ano, intimidando o seu líder e arriscar a sua vida. Aqueles que se levantaram contra tirania e opressão, especialmente os seus líderes constantemente estão ameaçados, pressionados e até mesmo têm sido martirizados. Esta é a tradição divina que os seguidores do caminho reto sempre encontrassem obstáculos e dificuldades por extraviados. Aconteceu isto, desde a criação, contra os profetas divinos que sempre foram símbolos da luta contra opressão e ignorância. O Alcorão na surata de Bácara no versículo 214 diz: “Pretendeis, acaso, entrar no Paraíso, sem antes terdes de passar pelo que passaram os vossos antecessores? Açoitaram-nos a miséria e a adversidade, que os abalaram profundamente, até que, mesmo o Mensageiro e os crentes, que com ele estavam, disseram: Quando chegará o socorro de Allah? Acaso o socorro de Allah não está próximo?”.
O amado Profeta do Islã (P.E.C. E) e outros grandes apóstolos divinos nunca se silenciaram contra os opressores e a ignorância do povo. Deus diz a ele (o Profeta): “Sê firme, pois, tal qual te foi ordenado, juntamente com os arrependidos, e não vos extravieis, porque Ele bem vê tudo quanto fazeis "(surata Hud, versículo 112).
Profeta Muhammad (P.E.C. E) para estabelecer um estado islâmico e divulgar esta grande religião, sofreu muitas dificuldades e o Imam Ali (AS) e os seus apóstolos tinham sido assassinados na defesa desta senda. Um exemplo expressivo de combater por Deus e contra a opressão e corrupção é o Imam Hussein, o neto do santo Profeta e os seus companheiros que sacrificaram a sua vida, no deserto de Karbala e foram todos mártires na defesa da justiça.
Portanto, as revoltas e revoluções atuais e resistência em face de falsidade, mentira e arrogância estão enraizadas nos ensinamentos do Islã e do Profeta e os guias religiosos. Este enfrentamento tem ganhado outro folego desde a vitória da Revolução Islâmica no Irã, em 1979, uma revolução contra injustiça. Por isso, foi aumentada a intimidação e matança das pessoas e os líderes da resistência por parte dos opressores e tiranos. O Imam Khomeini, o fundador da República Islâmica do Irã, sofreu de exilio e repressão pelo regime do Xá, durante muitos anos e o aiatolá Ali Khamenei, o atual líder supremo da Revolução Islâmica, também sofreu de um atentado efetuado por grupo da oposição, a Organização de MKO (Mojahedin do povo) e foi gravemente ferido.
Foram assassinadas também outras autoridades influentes da República Islâmica do Irã, bem como o povo inocente por grupos apoiados por EUA. Também durante a Revolução Islâmica e no confronto aos ataques do exercito do regime agressivo de Saddam Hussein (durante oito anos da guerra), dezenas de milhares de pessoas foram mortas e as conspirações políticas, económicas e culturais continuam contra o povo iraniano.
O assassinato de líderes da Resistência, não aconteceu somente no Irã, porventura em qualquer lugar, está arriscada a vida de quem dirige o seu povo contra a opressão e ocupação. Este assunto está em curso na Palestina que, durante décadas luta contra ocupação israelense. Até este momento, foram assassinados dezenas de líderes que lutavam contra ocupação deste regime, sendo como destaque ao longo das últimas quatro décadas, o assassinato do fundador do movimento da Resistência Palestina de Hamas, o xeque Ahmad Yassin, em 1987. Este clérigo palestino foi repetidamente detido e preso, porque não aceitava se conciliar com Israel e convidava o povo a lutar contra agressões israelenses, até que em 22 de março de 2004, quando regressava de orações de madrugada, helicópteros israelenses o alvejaram com três foguetes e o mataram junto com uma série de pessoas.
Entre os líderes da luta palestina contra o regime sionista, Fathi shaghaghi teve as mesmas características do xeque Yassin. Por esta razão, foi colocado também na lista de terror deste regime. Fathi shaghaghi, durante 44 anos da sua vida, combateu incansavelmente com o inimigo sionista. Ele foi expulso do Egito por motivo de publicar um livro sobre os pontos de vista de Imam Khomeini e pelo seu apoio à Revolução Islâmica do Irã. Ele, depois de voltar à sua terra natal formou o “Movimento de Jihad Islâmico” com o intuito de enfrentar os invasores sionistas e foi preso muitas vezes. Agentes do “Mussad”, a organização da inteligência de Israel, finalmente, em 26 de outubro de 1995, assassinou o Shaghaghi no seu regresso a Líbia, na ilha de Malta.
Os assassinatos israelenses não se limitam aos combatentes palestinos. Quem efetuar uma oposição seria a este regime usurpador, está em perigo da morte, inclusive no Líbano quando assassinara o Seyed Abbas Mousavi, o segundo Secretário Geral de Hizbullah, juntou com a esposa e seu filho, em 16 de fevereiro de 1992. Ele, sob a influência das ideias revolucionárias de Imam Khomeini e o aiatolá Mohammad Baqir al-Sadr, primeiramente inicio a luta contra o regime bathista de Saddam. Mousavi, ao sair do Iraque, fundou no Líbano junto com um grupo de combatentes, o Movimento do Hezbollah do Líbano em 1982, e foi durante nove anos o seu Secretário-geral. Outro líder da Resistencia no Libano foi o xeique Ragheb Harb, também assassinado em 1984 por Esquadrão da morte do regime israelense.
O "Imad Mughnieh" o mentor e um dos comandos superiores de Hezbollah no Líbano, também foram assassinados por regime sionista. Ele tinha um papel ativo e eficaz nas lutas anti-sionistas e viveu anos da sua vida secretamente. Finalmente, este grande combatente e justiceiro foi morto num atentado explosivo em Damasco, capital da Síria, em 2008.
Atualmente, o "Sayed Hassan Nasrallah", que dirige o Movimento de Resistencia de Hezbollah do Líbano, a maior e mais bem equipado organização anti-sionista, está sob constante ameaça do regime sionista. Este regime segue atentamente, os seus passos e encontros, mas o seu local de estadia continua sob sigilo. Sionistas falam abertamente da sua intenção de assassina-lo. Ele é uma personalidade carismática na opinião pública árabe, é o herói da luta contra o regime sionista. O Sayyed Hassan Nasrallah, não somente desistiu em defender o povo oprimido do Líbano, como também estendeu esta luta à Síria para combater com o flagelo de terrorismo e os terroristas Takfiris (infiéis).
No próximo programa iremos falar e conhecer outros líderes da Resistência e as suas características.