Surata Al Imran (Família de Imran), versículos 18-22 .
Ó Senhor nosso, não desvies os nossos corações, depois de nos teres iluminado, e agracia-nos com a Tua misericórdia, porque Tu és o Munificente por excelência.
Ao cumprimentar os nossos distintos e prezados ouvintes, no início do programa de hoje vamos ouvir o versículo 18 da surata da Família de Imran:
شهد الله أنه لا إله إلا هو والملائكة وأولوا العلم قآئما بالقسط لا إله إلا هو العزيز الحكيم
Allah testemunha, e com ele os anjos e os homens ciência, não há nenhum deus, mas Ele, que supervisiona o patrimônio. Não há nenhum deus a não ser Ele, o Poderoso, o Sábio (18).
Este versículo dirigindo-se ao Profeta e aos muçulmanos dizendo que o ateísmo dos ateus e o politeísmo dos politeístas não causam dúvidas em seu caminho, já que os verdadeiros cientistas, que estão dotados de conhecimento, sabedoria e prudência testemunham a unicidade de Deus.
Além disso, o sistema de existência que é baseado na justiça e está longe do extremismo, é o melhor testemunho da unidade do criador de existência e Deus criando o conjunto dos seres, o céu, a terra, as montanhas, o mar, plantas, e os animais que se dirigem sob o único sistema, tudo na prática testemunham a unicidade em Deus e os anjos que são também funcionários na direção do mundo testemunham esta singularidade e unicidade.
Com deste versículo aprendemos que:
O melhor motivo para o monoteísmo do criador é a ordem existente no mundo da existência e a relação e a coordenação entre diferentes e diversos seres.
A ciência tem valor quando pode levar o homem a Deus, tal como a fé tem valor quando seja baseada na ciência e a sabedoria.
Em seguida vamos escutar a recitação dos versículos 19 e 20 da surata da Família de Imran:
الدين عند الله إن الإسلام وما اختلف الذين أوتوا الكتاب إلا بعد ما جاءهم العلم بغيا بينهم ومن يكفر بآيات الله فإن الله سريع الحساب
Para Allah a religião é o Islã. E os adeptos do Livro só discordaram por inveja, depois que a verdade lhes foi revelada. Porém, quem nega os versículos de Allah, saiba que Allah é Destro em ajustar contas. (19).
فإ حآجوك فقل أسلمت وجهي لله ومن اتبعن وقل للذين أوتوا الكتاب والأميين أأسلمتم فإن أسلموا فقد اهتدوا تولوا فإنما وإن عليك والله البلاغ بصير بالعباد
E se eles discutirem contigo (ó Mohammad), dize-lhes: Submeto-me a Allah, assim como aqueles que me seguem! Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados. Tornai-vos-ei muçulmanos? Se se tornarem encaminhar-se-ão; se negarem sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E Allah é observador dos Seus servos. (20)
No tempo do profeta Moises ou profeta Jesus ou outros profetas, o dever do povo era acreditar neles e seus escrituras, mas com a inspiração do Corão, os povos de livros deviam acreditar no profeta do islã e seguir a sua religião, mas o fanatismo religioso e racial causou que muitos deles não aceite a conversão ao Islã, e não podendo perceber a sua autenticidade.
Este versículo ao povo da Escritura diz: Se vocês seguem a Deus, então, devem se converter ao islamismo, uma vez que o mesmo Deus que enviou Moisés e Jesus, agora tem designado o Mohammad como o profeta, e ordena a segui-lo. Bem, agora, que compreendeu a autenticidade do Islã, se não for convertido, devem esperar pelo castigo divino neste mundo e no outro mundo, uma vez que Deus é rápido em acertar as contas. Logo, se dirigindo ao Profeta do Islã e diz que os ateus e politeístas cream sem qualquer motivo, não ponha em dificuldade e não combatê-la, porque o seu dever é o de comunicar o convite divino às pessoas para que entendam a verdade, pois, aqueles que receberam a Escritura, se dirijam e os que não a receberam e sob qualquer motivo não querem aceitá-la, não é útil falar e debater com eles, é melhor deixar a Deus, que Ele vivia a seus servos.
A partir destes versículos ficamos sabendo que:
A origem de muitas contradições é a intolerância e inveja, e não a ignorância da verdade e da realidade, também a única religião aceite por Deus é o Islã e que as outras religiões celestiais, se elas se rendem diante de Deus, devem tornar-se ao Islã. Nosso dever perante os não-muçulmanos é comunicar e ter razões e não lutar. Os povos são livres para a escolha da religião, e não se pode força-los a aceitar opiniões religiosas. É claro que cada pessoa no caminho que escolhe, deve aceitar o seu bom ou mau.
Em seguida, ouvir os versos 21 e 22 da Sura da Família de Imran:
الذين يكفرون بآيات إن الله ويقتلون النبيين بغير حق ويقتلون الذين يأمرون بالقسط الناس فبشرهم بعذاب أليم
Alerta aqueles que negam os versículos de Allah, assassinam iniquamente os profetas e matam os justiceiros, dentre os homens (141), de que terão um doloroso castigo. (21)
أولئك الذين حبطت أعمالهم في الدنيا والآخرة وما لهم ناصرين ألم تر إلى الذين أوتوا نصيبا الكتاب يدعون إلى كتاب الله ليحكم بينهم ثم يتولى فريق منهم وهم معرضون
São aqueles cujas obras tornar-se-ão sem efeito, neste mundo e no outro, e não terão socorredores. (22).
Após estes versículos que se referem aos fundamentos e terrenos do ateísmo e o monoteísmo, ou seja, a abstenção e os ciúmes, estes versículos definem os maus sinais do ateísmo e da ignorância da verdade.
A partir destes versículos aprendemos:
Primeiramente, o ateísmo e desconsiderar a justiça, por vezes, leva o homem a matar o profeta. Devemos cuidar de influencia de opiniões tendenciosas e desviadas, já que ações perigosas têm enraízes em falsos pensamentos.
Em segundo lugar, o convite à verdade e o levantamento para estabelecer a justiça, são tão necessárias que até os homens se sacrificaram sua vida e foram mártires ou assassinatos. Como o Hussein Ebn Ali (que a paz esteja com ele) que sacrificou sua vida e dos seus filhos e companheiros no caminho de estabelecer a justiça e na defesa da verdade.
Em terceiro lugar, alguns pecados são como um raio que em um momento incendiam a um jardim cheio de bondade do homem e não ficaria nada, anão ser o gemer e remorso.
Finalizamos o programa, desejamos que todos nos também tal como o sistema da criação que tem sido criado com base na verdade e da justiça, podem basear nossos pensamentos e comportamentos na verdade e na justiça e não sejamos desorientado e descoordenado no mundo de existência.