Abr. 12, 2017 04:03 UTC
  • Surata Al Imran (Imran Família), versículos 28-32

Primeiramente vamos ouvir versículos 28 e 29 da surata da Família de Imran:

يتخذ المؤمنون الكافرين لا أولياء دون المؤمنين ومن يفعل ذلك فليس الله في شيء إلا أن تتقوا منهم تقاة ويحذركم الله نفسه وإلى الله المصير

Os crentes não tomam por confidentes os incrédulos, em detrimento de outros crentes. Aqueles que assim procederem, de maneira alguma terão o auxílio de Allah, salvo se for por precaução e resguardo contra eles. Allah vos exorta a d'Ele vos lembrardes, porque para Ele será o retorno. (28)

 إن تخفوا ما قل في صدوركم تبدوه يعلمه الله ويعلم ما في السماوات وما في الأرض والله على كل شيء قدير

Dize: Quer oculteis o que encerram os vossos corações, quer o manifesteis, Allah bem o sabe, como também conhece tudo quanto existe nos céus e na terra, porque é Onipotente. (29).

Estes versículos têm definido o modo do relacionamento mútuo dos muçulmanos e também a relação com os ateus e diz que o relacionamento do crente com outras pessoas deve ser baseado na fé, assim como laços religiosos são mais importantes do que os vínculos parentescos, de pátria ou tribal.

Para tanto, todos os crentes em qualquer lugar do mundo que estejam devem procurar reforçar as suas relações e criar unidade e solidariedade entre si, e não permitir que os ateus os dominem. Desde logo, em um lugar que governa o ateísmo e o politeísmo e não há liberdade de expressão, pela sua salvaguarda, o crente em vez de expressar explicitamente a sua opinião deve deter a sua convicção e moderar provisoriamente com o inimigo.

É evidente que este método de ação é realmente para proteger a religião, mas no caso que a religião esteja em perigo, cada um dos crentes tem que sacrificar tudo e não ter medo de ninguém.

Tal como Hussein Ibn-Ali, o neto do profeta que se levantou contra Yazid, e embora tivesse tido conhecimento de ser martirizado, (ele e seus companheiros queridos) e que todos os membros da sua família se tornariam prisioneiros, mas se levantava  contra o governante tirano do seu tempo, o Yazid.

Seguidamente o versículo, se refere ao ponto de que já não deixam absolver pelo inimigo sob o pretexto de dissimulação e aceitar a sua soberania, porque Deus está ciente de todos os seus segredos internos e conhece o motivo para estabelecer relações com os ateus.

A partir destes versículos aprendemos que:

Em primeiro lugar, é proibido aceitar qualquer evento e ação que motiva o domínio e soberania de ateísta sobre o crente e os crentes devem reforçar a sua relação mútua, de tal modo que não haja caminho para a penetração do inimigo.

Em segundo lugar, para permanecer intacta de maldade de ateus, se permite a dissimulação ou restrição, desde que não incentivar a destruição da base da religião.

Seguidamente, ouviremos o versículo 30 de surata da Família de Imran:

 تجد كل نفس يوم ما عملت خير محضرا وما عملت سوء تود لو أن بينها وبينه أمدا بعيدا ويحذركم الله نفسه والله رؤوف بالعباد

No dia em que cada alma se confrontar com todo o bem que tiver feito e com todo o mal que tiver cometido, ansiará para que haja uma grande distância entre ela e ele (o mal). Allah vos exorta a d'Ele vos lembrardes, porque Allah é Compassivo para com os Seus servos. (30)

Este versículo é uma advertência a todos os crentes para que não se deteriorem seus atos, com as boas ou más ações neste mundo, sabendo que tudo será registrado diante o Deus e por seus anjos, e no dia da ressurreição, cada um se encontra com bom ou mal que fez.

Portanto, tenham medo de Deus e deixam as más ações, já que na ressurreição, más ações se revelam de modo que cada pessoa ouvirá a forma e o mal de seu ato, e desejaria que houvesse uma grande distância entre ela e a sua ação.

A partir destes versículos ficamos sabendo que:

A maioria dos eventos que neste mundo é aparentemente interessante e atraente para nós, no dia do juízo final poderia os odiar e desprezar, portanto, precisa pensar sobre o futuro.

As fontes das advertências divinas são o seu carinho e bondade e tendo em conta que, nos ama, por isso nos adverte do perigo.

Agora convidamos a escutar versículos 31 e 32 de surata da Família de Imran:

 إن كنتم تحبون قل الله فاتبعوني يحببكم الله ويغفر لكم ذنوبكم والله غفور رحيم

Dize: Se verdadeiramente amais a Allah, segui-me; Allah vos amará e perdoará as vossas faltas, porque Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo. (31).

أطيعوا الله والرسول قل فإن تولوا فإن الله لا يحب الكافرين

Dize: Obedecei a Allah e ao Mensageiro! Mas, se se recusarem, saibam que Allah não aprecia os incrédulos (32).

Uma das pragas da religião é ser ostentoso. Alguns crentes que não agem de acordo com o mandato divino, sob os vários pretextos escapam da realização da instrução religiosa e justificam a sua fraqueza dizendo que o homem deve ter o amor divino e no coração dos seus guias e Imames e não são necessários estes atos aparentes que são a origem de hipocrisia e demagogia.

O importante é o coração e não os atos. Essas pessoas que dão figura intelectual e afirmando ser crentes, dizem estas palavras, não levando em conta que, na realidade, estão enganando; aparentemente expressando o seu afeto divino; mas sem obedecer ao seu profeta é uma declaração falsa e não será aceita.

Por outro lado, o carinho e a bondade divina dependem de nossa obediência, quem é amado por Deus que obedeça a suas regras e, neste caso, Deus vai perdoar seus pecados anteriores e sua infinita bondade o abraçará.

A partir destes versículos compreende-se que:

-Em primeiro lugar, o homem pode chegar a um lugar onde a satisfação seja a satisfação divina e a sua atuação seja o seguimento de Deus. Tal como neste versículo tem sido considerado, acompanhar o mensageiro de Deus é como obedecer a Deus.

-Em segundo lugar, a expressão do carinho inerente de Deus, sem tentar obedecer é um ato insignificante, cada declaração deve ser testado na prática.

-Em terceiro lugar, a tradição do profeta é como a palavra de Deus e como um forte argumento para nós e desobediência aos seus comandos é o mesmo que o ateísmo.

Queridos amigos chegamos a fim de mais outro programa de Estrada para a Luz, na esperança de que possamos sempre preferir a amizade dos fiéis à amizade dos infiéis e ao realizar uma obra pensando no dia do julgamento, uma vez que estes atos estarão juntos  com a gente e presentes neste dia, muito menos evitando negligenciar e descuidar a obediência à conduta do profeta.